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15.09.2014 | 17h01

Pedro Henry é desfiliado do PP após condenação

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O ex-deputado federal Pedro Henry, condenado no processo do mensalão a pena de 7 anos e 2 meses de prisão pelo crime de corrupção passiva, não integra mais os quadros do Partido Progressista (PP) de Mato Grosso. Henry foi filiado ao PP por mais de 10 anos e era o líder do partido na Câmara dos deputados na época do mensalão entre 2003 e 2004. Ele foi desfiliado há 3 meses e continua cumprindo pena no regime semiaberto em Cuiabá. Além de condenado ele teve os direitos políticos suspensos.

Em Mato Grosso, Henry era considerado um “cacique” da sigla e foi secretário estadual de Saúde implantando o modelo de gestão por meio das Organizações Sociais de Saúde (OSS).

Presidente do diretório estadual do PP, função que foi de Pedro Henry por um bom tempo, o deputado Ezequiel Fonseca não gosta de comentar sobre a ligação de Henry com o partido em virtude do desgaste gerado à legenda com a condenação dele, o único político de Mato Grosso condenado no esquema do mensalão. Quando é questionado, Ezequiel destaca que isso é fato superado e que o ex-correligionário está cumprindo sua pena.

Quando teve a ordem de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 13 de dezembro de 2013, Henry ainda era deputado federal, mas renunciou ao cargo para evitar uma cassação. Desde então, ele continuava filiado ao partido até pedir sua desfiliação. Conforme documentos disponibilizados pela assessoria da legenda, foi o próprio Henry que decidiu se desligar do Partido Progressista. Ele enviou o pedido de desfiliação ao presidente da Comissão Provisória de Cáceres no dia 23 de abril.

O desligamento de Henry do PP foi comunicado ao juiz eleitoral Jorge Alexandre, da comarca de Cáceres há menos de 3 meses. O ofício, assinado pelo presidente da Câmara de Vereadores de Cáceres, Alvasir Ferreira de Alencar que também é presidente da Comissão Provisória do Partido Progressista de Cáceres, foi protocolado na 6ª zona eleitoral no dia 17 de junho deste ano.

Mensalão - Henry era líder de seu partido na época do mensalão entre 2003 e 2004 e foi acusado pelo Ministério Público Federal e condenado pelo STF por receber propina do PT no esquema do mensalão. De acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral de República, Pedro Henry e outros acusados ligados ao PP receberam R$ 2,9 milhões das empresas de Marcos Valério, considerado o operador financeiro do esquema. Henry também foi condenado ao pagamento multa de mais de R$ 900 mil, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O parlamentar sempre negou envolvimento com o mensalão e disse que só foi denunciado por ser o líder da bancada do PP na Câmara Federal à época do episódio. À época da condenação, ele era o presidente do partido em Mato Grosso, espaço ocupado hoje por Ezequiel Fonseca. Com a renúncia ao cargo de deputado federal, a cadeira de Henry foi ocupada pelo suplente, o empresário Roberto Dorner (PSD).

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