12.04.2015 | 16h42
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(Atualizada às 18:35) Oito mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), participaram da manifestação Muda Brasil na tarde deste domingo (12), que teve a Praça Ipiranga, região central de Cuiabá, como ponto de concentração. Caminhando pela avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e subindo a avenida Mato Grosso, eles protestaram contra a corrupção, pedindo a renúncia da presidente Dilma Roussef (PT) do cargo. O número é bem menor do que o verificado na primeira manifestação, realizada em 15 de março.
De acordo com a organização do protesto, cerca de 3 mil pessoas participaram da caminhada, número bem abaixo do estimado pela PM, com uma diferença aproximada de 5 mil. Mais de 700 policiais militares foram mobilizados e trabalharam formando cordões e filas indianas nos 2 lados das vias por onde os manifestantes caminhavam. Teve ainda apoio de homens da cavalaria da PM e o uso de um helicóptero do Centro Integrado de Operaçãoes Aéreas (Ciopaer). Uma central de monitoramento das imagens captadas pelas câmeras de segurança também foi montada na Avenida Mato Grosso.
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Depois que mais de 20 mil pessoas, segundo estimativa da PM, compareceram ao último evento, a expectativa era que 40 mil estivessem nas ruas. Por precaução, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana interditou diversas vias por onde passaram os manifestantes, ou cruzavam com a Avenida da Prainha e Avenida Mato Grosso.
O grupo, predominantemente vestido com as cores verde e amarela, carregava bandeiras do Brasil e cartazes contra a corrupção, o PT, Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para os manifestantes, eles são os responsáveis pelos desvios na Petrobras, descobertos com a Operação Lava Jato.
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O protesto abrange a Praça Ipiranga, avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e um trecho da avenida Historiador Rubens de Mendonça (do CPA), até a avenida Mato Grosso, onde estará posicionado um trio elétrico. Os participantes carregavam diversas faixas e cartazes pedindo o fim da corrupção e cadeia para os corruptos. Tinha um pequeno grupo que carregava faixas pendindo a intervenção militar no Brasil para depor o governo Dilma Rousseff.
De acordo com uma das organizadoras do movimento na Capital, Alcimar Moretti, o número de participantes ficou a desejar, porém o evento segue com os mesmos objetivos. "As pessoas estão acomodadas, democracia é isso, vem quem quer", disse ela ao término da caminhada completando que o movimento não tem uma próxima agenda definida. No ponto final da manifestação, o microfone ficou disponível no trio elétrico para que alguns participantes do ato pudessem discursar e expor as principais reivindicações.
Na manifestação deste domingo havia representantes de outro movimento paralelo , o "Vem pra Rua".
(Colaboração Gláucio Nogueira, editor do GD)
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edy marcos - 13/04/2015
Tem uma pegadinha que passa uma pessoa correndo gritando, por uma outra pessoa: corre sujou ou qualquer coisa do tipo e a pessoa que nada sabe, corre sem saber o porque. Assim vejo as marias vai com as outras; sem saber quem fica no poder se ela sair...
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