01.07.2015 | 09h31
![]() Cidinho e advogado após depoimento ao Gaeco |
O suplente do senador Blairo Maggi (PR), José Aparecido dos Santos, o "Cidinho", presta depoimento na manhã desta quarta-feira (01), ao Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que tornou a deflagrar operação contra corrupção no Estado. Na ação, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva voltou a ser detido, após uma semana de liberdade condicional.
Agência Senado ![]() |
"Cidinho" disse que não sabe o motivo da condução. Ele já foi ex-prefeito de Nova Marilândia (392 km a médio-norte de Cuiabá), e assumiu o lugar de Maggi em várias ocasiões, como primeiro-suplente, inclusive quando o titular se licencia do Congresso Nacional para tratamento de saúde.
O suplente já foi alvo Ministério Público Federal (MPF) no passado, acusado de envolvimento na "Máfia das Sanguessugas", esquema que consistia na venda de ambulâncias superfaturadas. Na época, ele era presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
A operação recebeu o nome de "Ventríloquo", e pretende desmantelar uma organização criminosa na Assembleia Legislativa que desviou milhões dos cofres públicos.
10h20 - O suplente do senador Blairo Maggi, Cidinho dos Santos, está sendo ouvido neste momento pelos delegados Wylton Massao Ohara e Carlos Américo Mach.
11h04 - Cidinho acaba de depor e diz que foi ouvido como testemunha sobre duas transações no valor de R$ 97 mil e R$ 90 mil, referentes a empresa privada dele, a União Avícola Agroindustrial. Advogado Ulisses Rabaneda o acompanhou. Disse ainda que não tem relação de atividade pública, apenas privada.
11h20 - A esposa de Cidinho, Marlei Becker Santos, também presta depoimento como testemunha. Ela é sócia dele na empresa. Depoimento é prestado ao promotor Samuel Frungilo.
12h24 - Termina depoimento de Marlei, ela e Cidinho deixam o prédio do Ministério Público Estadual (MPE), sem falar com a imprensa.
15h30 - Depois de ser ouvido, a assessoria de imprensa enviou nota oficial.
Confira a íntegra
"Tendo em vista notícias veiculadas a respeito da operação realizada pelo Gaeco nesta data, a assessoria de José Aparecido dos Santos vem a público elucidar que Cidinho foi convidado para ser inquirido pelo Ministério Público na qualidade de testemunha, ocasião em que esclareceu duas transações financeiras que uma de suas empresas realizou com uma securitizadora de crédito no ano de 2014, devidamente documentadas e contabilizadas.
Cidinho Santos não é considerado alvo das investigações, bem como, não teve contra si decretada qualquer uma das medidas tomadas em relação àqueles efetivamente foram apontados como suspeitos, o que demonstra, claramente, não estar implicado nos fatos.
Faz-se necessário esclarecer ainda que as indagações feitas não possuem qualquer relação com sua vida pública, mas tão somente com sua atividade privada. “Apoio toda e qualquer apuração, colocando-me à disposição para outros esclarecimentos”, disse Cidinho.
Por fim, José Aparecido ressalta que seu grupo empresarial emprega mais de 2 mil funcionários, com unidades em Mato Grosso e Goiás, com controle rígido de suas atividades".
(Com informações Simone Ishizuka e Laura Nabuco)
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