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Política Nacional - A | + A

19.08.2015 | 18h13

Grupo de deputados prepara manifesto para tirar Cunha

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Um grupo de deputados contrários ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), redigirá um manifesto solicitando a saída do peemedebista do comando da Casa tão logo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresente a denúncia contra ele ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve denunciar, no máximo até amanhã, Cunha e o ex-presidente da República e senador Fernando Collor (PTB-AL) por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. A informação foi confirmada nesta tarde por fonte com acesso às investigações.

‘Sou favorável que ele se afaste tão logo a denúncia seja feita‘, disse a deputada Eliziane Gama (PPS-MA). Doze deputados do PT, PSB, PSOL, PSC e PPS reuniram-se por mais de uma hora na liderança do PSOL para tratar do assunto.

‘Percebo que a manutenção do Cunha na presidência da Câmara pode ser ruim para a Casa‘, afirmou a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Os deputados também devem se revezar em discursos para constranger Cunha na sessão desta quarta-feira (19).

Caso o STF acate a denúncia, o PSOL promete ir além, ingressando com uma representação no Conselho de Ética da Câmara solicitando a cassação de Eduardo Cunha por quebra de decoro parlamentar.

Na primeira reunião da CPI da Petrobras após a apresentação da denúncia, os deputados farão pressão para que sejam convocados Cunha e o lobista Julio Camargo, que acusou o peemedebista de cobrar propina de US$ 5 milhões no esquema de corrupção que envolve a estatal.

‘Eduardo Cunha está fragilizado. A denúncia fragiliza a lógica de Cunha de se defender atacando o governo. Essa tática cansou‘, afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).

Para o deputado, ele tem que se afastar do cargo para não interferir nas investigações. ‘Ele tem poder de atrapalhar as investigações‘, disse Valente.

O parlamentar diz que é preciso observar como os aliados de Cunha irão se portar após a apresentação da denúncia. Integrantes da cúpula do PSDB dizem que o partido deve manter uma ‘distância regulamentar‘ do presidente da Câmara.

A avaliação dos tucanos é que Cunha não tem mais como voltar atrás da sua postura de atuar contra o governo e não lhe resta outra atitude são continuar a ofensiva.

‘Cunha queimou os navios. Não tem mais como ele se recompor com a Dilma‘, diz o deputado Marcos Pestana (PSDB-MG). Questionado sobre uma eventual condenação de Cunha, ele disse que o deputado ainda não foi condenado.
 

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