14.01.2005 | 03h00
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ontem, na cerimônia de sanção do Programa Universidade para Todos (ProUni), no Palácio do Planalto, novos elogios ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e defendeu a forma "dura" como ele controla os gastos públicos. "Se o Palocci não for duro, cada deputado, cada senador, cada ministro, acha que é só chegar lá e pedir, gastando 20 aqui, 30 ali ou 40, e ele é obrigado a regular isso", justificou Lula. No discurso, de improviso, ele agradeceu ainda ao ministro da Educação, Tarso Genro, que também elogiou Palocci.
Genro e o Palocci travavam uma queda-de-braço e Palocci cedeu nas pretensões do ministro da Educação de permitir que mesmo as universidades inadimplentes com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Receita Federal, possam participar do Prouni e receber incentivo do governo para conceder bolsas na universidade a alunos carentes, desde que acertem as dívidas.
"O Palocci compreendeu a magnitude do problema", disse Lula, acrescentando que, neste caso do Prouni, o ministro "foi de uma grandeza incomensurável, ao reconhecer que este seria o grande programa do nosso governo para a educação". O presidente sugeriu aos demais ministros que apresentem outros projetos semelhantes, "capazes de sensibilizar esse coração nobre que você (Palocci) tem". Ainda justificando a atitude do ministro de conter os gastos, Lula afirmou: "Quando vocês montarem um clube que tiver tesoureiro, alguém que cuida do dinheiro, vocês vão perceber que este cara vai ser duro para liberar dinheiro". Apesar de ter alfinetado os parlamentares e ministros que vivem brigando por mais verbas, ele amenizou o tom da fala, agradecendo os deputados e senadores que têm respondido às demandas da administração federal, aprovando as propostas de interesse do Poder Executivo.
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