15.09.2017 | 17h39
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) , composto por membros do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar deflagrou nesta sexta-feira (15) mais uma fase da Operação Convescote que resultou na prisão do Policial Militar Franckciney Canavarros Magalhães, bem como no cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua residência.
O policial está lotado no Gaeco e o próprio grupo apurou que, durante as investigações que culminaram na 1ª fase da denominada Operação Convescote, o agente teria agido de forma a obstruir as apurações em curso, além de ter solicitado vantagem indevida a um dos investigados.
Marcus Vaillant/A Gazeta![]() Policial do Gaeco é preso por vazar informações da Operação Convescote |
A 1ª fase apurou desvios de dinheiro público em convênios celebrados entre a Faespe e instituições públicas que superam R$ 70 milhões. Por enquanto, as investigações já constaram desvio de pelo menos R$ 3 milhões.
Segundo apurado, o policial tentou vender informações sigilosas que favoreceriam a organização criminosa para o também investigado Hallan Gonçalves de Freitas, o que trouxe prejuízos para apuração dos fatos.
“O caso demonstra que qualquer investigação ou ação do Gaeco é impessoal e respeitadora do Estado de Direito, e que o enfrentamento do crime organizado é medida obrigatória e permanente, independentemente dos envolvidos”, disse Marcos Bulhões dos Santos, Promotor de Justiça Coordenador do Gaeco.
Após identificar o desvio de conduta do policial, o próprio Gaeco pediu ao Juízo da 7ª vara Criminal da Capital a sua prisão preventiva e busca e apreensão em razão dos crimes ora noticiados.
Operação Convescote – A operação apurou desvios de dinheiro público em convênios celebrados entre a Faespe e instituições públicas que superam R$ 70 milhões. Por enquanto, as investigações já constaram desvio de pelo menos R$ 3 milhões.
Durante a 1ª fase da operação, 11 pessoas foram presas de forma preventiva. Dessas, 5 obtiverem direito de conversão de prisão preventiva por medidas cautelares e prisões domiciliares. Outros 4 tiveram apenas mandados de condução coercitiva cumpridos.
Já na 2ª fase foram cumpridos 13 mandados de condução coercitiva e busca e apreensão, todos expedidos pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá responsável por ações que envolvam o Crime Organizado na Capital.
Além do crime de constituição de organização criminosa, também há indicativos da prática de peculato, lavagem de capitais e corrupção ativa. Entre os alvos dos mandados estão servidores do Tribunal de Contas e da Assembleia Legislativa, bem como funcionários do Sicoob e Faespe.
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