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Política de MT - A | + A

04.07.2018 | 13h00

Emanuel Pinheiro quer propostas de candidatos ao governo para o VLT

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Marcus Vaillant

Um dos últimos defensores da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região metropolitana de Cuiabá, prefeito da Capital Emanuel Pinheiro (MDB), defende que o modal seja eixo central do debate eleitoral na corrida ao Palácio Paiaguás.

Em sua campanha para a prefeitura em 2016, Emanuel propôs que o Poder Executivo cuiabano fosse um mediador e colaborador para que as obras do VLT, paralisadas desde 2014, fossem retomadas imediatamente. Agora, ele defende que o tema seja colocado nas eleições para que os candidatos ao governo apresentem suas propostas para a 'novela VLT'.

"Precisamos ouvir dos candidatos o que eles pretendem fazer com o VLT. Se vão retomar as obras ou se vão propor um novo modal como o BRT (Bus Rapid Transit), por exemplo. Mas a população precisa saber. Já perdemos tempo demais", afirmou Pinheiro ao Gazeta Digital.

O prefeito acredita que a judicialização prejudicou ainda a implementação do VLT. Porém, também criticou o fato de o Estado ter demorado definir sobre a retomada da obra. "Se perdeu muito tempo em saber o que fazer. Então já que estamos no período eleitoral, que seja apresentado as propostas para o VLT", reafirmou.

"Ainda sou defensor do VLT e acredito que é possível retomar as obras e dar essa modernidade para a população cuiabana. O VLT é sinônimo de desenvolvimento e qualidade de vida para a população. Não podemos abrir mão desse sonho", complementou.

As obras do VLT foram interrompidas ainda na gestão Silval Barbosa no final de 2014. Só na gestão do governador Pedro Taques (PSDB), já foram pagos R$ 547,5 milhões, referente ao empréstimo de pouco mais de R$ 1,4 bilhão feito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a implementação do VLT em Cuiabá e Várzea Grande.

Chico Ferreira

Atualmente o governo decidiu romper o contrato em definitivo com o Consórcio e iniciar um novo processo licitatório para retomar as obras. Porém, o caso está judicializado e aguarda um desfecho no Tribunal de Justiça (TJMT). 

De acordo com Portal Transparência, o governo ainda terá que desembolsar R$ 533,2 milhões para quitar o empréstimo feito para as obras do VLT.

A minuta está sendo produzida por uma comissão composta por servidores da Secretaria de Estado de Cidades (Secid), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Controladoria Geral do Estado (CGE) e Mato Grosso Participações (MT PAR).

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Comentários

Wilson - 04/07/2018

Mané Pinheiro, eu como eleitor, entendo que essa novela nunca mais terá fim. Será mais dinheiro público jogado fora. Minha opinião: faça uma avaliação do quê sobrou dessa brincadeira irresponsável, compare os valores para ver se é superior ao passivo, provoque a justiça para a venda e caso seja deferido vamos finalizar esse esqueleto. Não tenho fé que esse projeto vá adiante e seja finalizado. Parem de enganar os eleitores.

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