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12.05.2017 | 13h21

PT e PMDB ameaçam pedir cassação da candidatura de Taques

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O advogado José Patrocínio, que descobriu por meio de reportagem produzida pelo programa de televisão “Fantástico” e que vai ao ar neste domingo (14) que teve seu celular grampeado no ano de 2014, durante as eleições majoritárias ao Governo do Estado. Na época, ele foi o coordenador jurídico da campanha de Lúdio Cabral (PT) e Teté Bezerra (PMDB), então candidatos aos cargos de governador e vice-governadora.

João Vieira

José Patrocínio acusa Taques de fraude eleitoral

A suspeita é que os grampos tenham sido realizados por membros do alto escalão da Polícia Militar que, ainda na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), atuaram em benefício do então candidato ao governo Pedro Taques (PSDB) para se beneficiar, posteriormente, em seu mandato.

“Há informação de que parte da Polícia Militar já estava sob o comando do governador Pedro Taques. E as pessoas que estão em tese sendo acusadas, que eu não sei o nome, com grande certeza participaram do staff dele posteriormente. Havia uma divisão, pessoas pró e contra e pessoas que trabalham a serviço do staff em prejuízo dos adversários”, disse José do Patrocínio.

Segundo o advogado, o caso pode gerar uma ação na Justiça eleitoral pedindo a cassação do registro de candidatura de Pedro Taques, já que através das informações adquiridas por meio de espionagem ilegal, teria se beneficiado para vender a eleição de 2014.

“Isso é de interesse do PT e do PMDB, do qual eu tive o privilégio de advogar e defender. Então, eles que vão dizer se tem interesse ou não tem interesse pra gente saber qual é o tipo de ação. Que eles foram prejudicados eu não tenho dúvida”, disse.

Apesar de dizer que ainda vai se reunir com os candidatos para quem trabalhou em 2014, o advogado confirma a viabilidade jurídica do pedido de cassação. “É possível fazer esse tipo de questionamento porque, na verdade, nós estamos dentro de uma grande fraude eleitoral no estado de Mato Grosso”, explicou.

Para Patrocínio, o caso é de extrema gravidade porque seus adversários estavam tendo acesso a informações que sequer membros da campanha do PT e do PMDB não tiveram acesso, devido às estratégias que são desenvolvidas para ganhar uma eleição.

“Quem são os confidentes são o coordenador de imprensa e o advogado, nós temos informações que nós não passamos para outros membros da imprensa e nem para outros advogados que, às vezes, estão na mesma coligação. São coisas que nós guardamos a sete chaves para poder dar o respectivo furo. Você pode perder uma eleição na medida em que nós trabalhamos tudo em questão de horas, num debate. Imagine, as estratégias que você trabalha todo mundo já sabia as estratégias porque o meu telefone estava grampeado! Então, é muito fácil você ir num debate público já sabendo qual é o pensamento, qual é a estratégia [do adversário]”, disse, indignado, José Patrocínio.

Além das estratégias de campanha, o advogado eleitoralista também acredita que o grampo de seu telefone tinha como objetivo descobrir dados referentes a um processo que ele impetrou contra a candidatura de Pedro Taques, naquela eleição de 2014.

“Eu tinha ação de investigação judicial contra o atual governador para cassar de casos graves envolvendo a sua campanha, que já foi arquivado. Significava o quê? Qual era o interesse? Significava que todas as informações, toda a estratégia de campanha orientada por José Patrocínio eram conhecidas pela coligação adversária” afirmou.

De acordo com o advogado, sua primeira reação ao ser procurado pelo repórter do Fantástico foi de “surpresa e perplexidade”, uma vez que a ação judicial que autorizou o grampo se tratava de investigação sobre tráfico internacional de drogas. Mas agora, ele afirma que buscará em todas as instâncias possíveis ter conhecimento dos autos e preparar sua defesa.
 

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Comentários

marcos gonçalves - 12/05/2017

até parece que a eleição foi acirrada foi decidida no primeiro turno pra serve esse alarde todo se fosse compra de voto ai sim deveria cassar o candidato agora essa informação de grampo um trem sem pé e nem cabeça

jose alves - 12/05/2017

o que o taques tem a haver com isso nada porque essa palhaçada envolvendo o governador com seus adversários ferrenhos

2 comentários

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