30.04.2018 | 16h35
O deputado estadual Allan Kardec (PDT) é contra uma coligação de seu partido com o Democratas (DEM) nas eleições deste ano por considerar que o partido de centro, apesar de declarar que lançará candidatura própria contra o governador Pedro Taques (PSDB), ainda não se afirmou como oposição. “A princípio, sou contra a coligação com o DEM que faz parte do governo. O Dilmar Dal Bosco continua aqui defendendo o governo. O DEM ainda não falou que é oposição. Nós somos oposição!”, disse ao Gazeta Digital.
JL Siqueira/ALMT![]() Deputado Allan Kardec |
Kardec defende que o PDT, como oposição declarada, dialogue com outros partidos que também sejam contrários ao atual governo. “O PDT é oposição desde o início então nós temos que dialogar com a oposição”.
Por outro lado, o presidente do PDT, deputado Zeca Viana, busca diálogo com o ex-governador Jayme Campos e o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, para compor uma chapa única contra Taques. Recentemente, em abril, Zeca e outras lideranças de 8 partidos se reuniram, insatisfeitos com a atual gestão do Executivo.
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Allan Kardec, que é recém-chegado ao PDT, apesar de este ter sido seu 1º partido, nos anos 1990, defende que a legenda tem nome próprio para lançar ao governo, se referindo a Zeca Viana, mas pondera que é preciso união. “Nós temos condições no próprio PDT de ter candidatura. E mais do que isso, o PDT tem a responsabilidade de unir as oposições, a gente não pode jamais tentar uma outra alternativa. A gente tem que fazer o diálogo dentro da própria oposição pra ter um nome único”, afirmou. Esta ideia coaduna com o objetivo de Zeca, que, apesar de ter admitido ser pré-candidato, não vê problema em retirar seu nome e deixar espaço para alguém com mais condições de derrotar Pedro Taques.
O que incomoda Kardec, no entanto, é a demora na definição de Mauro Mendes, de quem ele foi opositor enquanto atuou como vereador por Cuiabá. “Antes da gente entrar no PDT, eu e o nosso grupo, que é ligado à educação, à cultura e ao turismo, nós tínhamos uma conversa com o presidente. E o presidente disse pra nós que o Mauro tinha prazo e estava se esgotando, se não já se esgotou! Se não me engano, era dia 20 [de abril] pro Mauro se posicionar firmemente. Passou pro dia 20 de maio um outro prazo, mas o nosso prazo continuou. Então, a gente está esperando reunir com o presidente pra tomar essa decisão. Vamos esperar essa decisão do Mauro até quando?!”, questionou.
Apesar da insatisfação com a indefinição e com a possibilidade de aliança com o DEM, Kardec admite que acatará a decisão que o partido tomar, mesmo que seja em apoiar Mauro Mendes. “Em saindo o nome do Mauro nesse período curto até o final do mês e se o PDT, depois da decisão da sua executiva, definir que vai caminhar com o Mauro, eu vou segui a decisão do partido”.
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