02.05.2018 | 13h10
Otmar de Oliveira![]() |
Mesmo com o pedido de afastamento feito pelo Ministério Público Estadual (MP), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), garante que a sua gestão não se abalou com a denúncia apresentada na última sexta-feira (27). "A gestão está blindada e focada em trabalhar para Cuiabá", disse Pinheiro logo após a reunião com o seu secretariado nesta quarta-feira (2).
O prefeito é acusado pelo MP de improbidade administrativa e no pedido de afastamento, consta que ele não reúne "os requisitos morais necessários para continuar no exercício da função de prefeito do Município de Cuiabá, já que o cargo ocupado lhe permite acesso a uma posição em que poderia causar grandes danos à sociedade que representa". Sobre isso, ele diz que irá se manifestar apenas nos autos, o que chamou de "mar de lama".
"Respeito o Ministério Público, o promotor Clóvis, mas vou continuar com a minha estratégia de responder e me defender nos autos, dessa tentativa de me arrastar para este mar de lama, e continuarei trabalhando muito por Cuiabá", disse em entrevista ao Gazeta Digital.
Reprodução![]() |
Segundo Pinheiro, a governabilidade e os compromissos da gestão continuam. "Os salários em dias, os pagamentos dos fornecedores em dia e a governabilidade, que é a nossa prioridade, continua".
"Essa denúncia não vai mudar em nada. Apesar de ter sido muito forte, continuaremos lançando e entregando obras", completou.
Emanuel Pinheiro também acredita que a sua base na Câmara de Cuiabá não será afetada. "A nossa base continua a mesma, a nossa relação de respeito e harmonia com os vereadores não irá mudar de forma alguma", garante. Pinheiro é investigado na Operação Ararath, da Polícia Federal, após o ex-governador Silval Barbosa ter entregado uma gravação onde vários deputados e ex-deputados aparecem rebendo maços de dinheiro para que apoiassem e votassem favoravelmente aos projetos do governo.
No vídeo, Emanuel aparece recebendo maços de dinheiro da suposta propina e os colocado no paletó. As imagens foram gravadas pelo ex-chefe de gabinete de Silval, Sílvio Cézar Corrêa Araújo.
Ambos tiveram delações premiadas homologadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, que culminaram na operação Malebolge.
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