06.12.2016 | 15h07
Atualizada às 16h15 - Vereador por Cuiabá, Chico 2000 (PR) acaba de se apresentar à Polícia para dar cumprimento a mandado de prisão temporária, pela acusação de crime de estupro. Ele chegou á Delegacia Especializada de Defesa da Criança (Deddica) acompanhado do advogado. Vai ser interrogado pelo delegado Eduardo Botelho.
Antes de ser ouvido Chico 2000 disse que não vai mais tratar do assunto com a imprensa, já que a denúncia envolve uma menor e que, segundo a lei, não pode ser exposta. Disse que vai se pronunciar posteriormente.
Após ouvido passará por exame de corpo delito e será encaminhado ao Centro de Custódia de Cuiabá, onde fica à disposição da Justiça.
Segundo o delegado, a Polícia investiga denúncias da existencia de outras vítimas de abuso, praticadas pelo vereador. Este é um dos motivos pelo qual o delegado Eduardo Botelho, pediu a prisão temporária do vereador Chico 2000 por crime de estupro de vulnerável. O pedido de prisão tem como objetivo o avanço nas investigações, segundo a Polícia Civil.
O vereador foi indiciado depois de ser acusado de abusar sexualmente de uma menina de 11 anos, filha da namorada
O abuso ocorreu no dia 11 de novembro, dentro da casa do vereador, durante a festa de aniversário da mãe da menina, conforme boletim de ocorrência policial.
A menina o acusou de acariciá-la. A vítima, V.L.O.O., contou com detalhes cinco dias após os fatos a uma tia, que denunciou o caso à Polícia.
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JOAO - 07/12/2016
Ao condenar alguém por crime de estupro de vulnerável baseando-se exclusivamente na palavra da vítima, assume-se um dos maiores riscos no direito penal brasileiro. Sabemos que psicólogos e magistrados são capacitados para extrair ao máximo as verdades e mentiras no relato da vítima, contudo o risco de falsidade é iminente, pois uma pessoa pode ser convincente, mesmo mentindo, tudo isso exige uma segurança excepcional de que está indo pelo caminho certo para que não ocorro uma injustiça. Que a verdade seja apurada com toda segurança e legitimidade.
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