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28.04.2014 | 19h38

MP visita escolas Cuiabá e VG e conhece problemas de perto

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Problemas relacionados à precária infraestrutura como salas de aulas menores que o ideal para atender a demanda, ausência de ar condicionado, ausência de espaço adequado para a prática de atividade esportiva, além da falta de segurança, ausência de acessibilidade e a prática de violência dentro da escola estão entre as principais reclamações da comunidade escolar da Escola Estadual Dom Francisco de Aquino Corrêa, no bairro Jardim Europa, em Cuiabá, e da Escola Estadual Emanuel Pinheiro, localizada em Várzea Grande.

As unidades foram escolhidas para uma visita surpresa nesta segunda-feira (28) realizada por procuradores da República e promotores de Justiça. Conforme o Ministério Público Estadual (MPE), a ação faz parte do projeto MPEduc e tem como objetivo traçar um diagnóstico sobre os principais problemas enfrentados pelas unidades de ensino, contempladas com a iniciativa.

Na escola visitada em Cuiabá, o promotor de Justiça, Alexandre de Matos Guedes, titular da Promotoria de Defesa da Cidadania, juntamente com a procuradora da República em Mato Grosso, Bianca Araújo, ouviram depoimentos de alguns dos 310 alunos que frequentam a unidade escolar. Guedes explicou que a escolha das escolas seguiu questões importantes ligadas, por exemplo, a violência e ao baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). "Uma escola é fruto da sua comunidade, obviamente que você tem todos os problemas pedagógicos e estruturais. Mas é preciso entender o porque disso estar acontecendo", disse.

Bainca Araújo, procuradora da República lembrou que o início das atividades ocorre justamente no Dia Internacional da Educação. "Inicialmente, viemos aqui para fazer um diagnóstico das carências e dificuldades do colégio. Teremos em mãos um levantamento fotográfico, vistoria, relatos da conversa com a diretoria do colégio e demais dados que vão nos subsidiar. A partir daí, vamos sentar e fazer um diagnóstico real do motivo que a escola esta com índices baixos rendimentos no Ideb, por exemplo, e de outras carências", destacou.

Em Várzea Grande, os trabalhos foram realizados no período da tarde, na Escola Estadual Emanuel Pinheiro que possui cerca de 470 alunos divididos em três turnos, pelos procuradores da República Talita de Oliveira e Lúcio Mauro Carloni Fleury Curado. A diretora da unidade de ensino, Edna Regina Uliana, apresentou aos membros do Ministério Público os principais problemas enfrentados por professores e alunos. Segundo ela, em dezembro do ano passado, por exemplo, um ex-aluno entrou na escola e rendeu os professores. Todos foram amarrados enquanto ele praticava o assalto. Além de aparelhos celulares e de outros pertences dos profissionais, o assaltante levou também câmeras do circuito interno de TV e lâmpadas. O furto de câmeras tem se tornado rotina no estabelecimento de ensino.

A diretora reclamou que conta com apenas um agente de pátio na escola e que não é feito o controle da saída e entrada de pessoas. Além disso, existem várias "bocas-de-fumo" nas proximidades, o que acaba facilitando a entrada de drogas na unidade. A falta de manutenção ao redor da escola também foi apontada como uma das causas do desprezo à escola. Na escola, são 33 professores, 2 coordenadoras, um secretário e 3 funcionários na limpeza. Atualmente, existem 8 salas de aula funcionando e a escola passa por reforma nas instalações elétricas. Em Cáceres, as visitas ocorreram nas escolas municipais Raquel Ramon, Jardim Paraíso e Professor Eduardo Benevides Lindote. (Com assessoria)

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