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02.05.2016 | 17h53

Policial civil preso em operação é promovido de classe

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O investigador da Polícia Civil de Mato Grosso, Leonel Constantino de Arruda, que foi preso em junho de 2013 na Operação Abadom, sob acusação de envolvimento com uma quadrilha de traficantes de drogas, foi contemplado com uma progressão horizontal na carreira. Conforme o ato publicado no Diário Oficial do Estado, que circulou na última sexta-feira (29), o servidor passa a integrar a classe E. Ele continua respondendo a processo na Justiça.

Reprodução

Progressão é retroativa a 2015

O benefício tem efeito retroativo ao dia 12 de setembro de 2015. Conforme consta na folha salarial de abril que o Gazeta Digital verificou no Portal Transparência, Leonel recebeu um salário bruto de R$ 10,6 mil. Antes, o subsídio dele era de R$ 8,1 mil.

Leonel é réu numa ação civil por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual e foi afastado do cargo em maio de 2014 juntametne com outros 4 investigadores e o delegado João Bosco Ribeiro de Barros, pois são acusados de participação num esquema de favorecimento e extorsão a traficantes de drogas.

A ação principal, proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) tramita na Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular desde abril de 2014. No dia 13 de maio daquele ano, o juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior, determinou o afastamento de todos os 6 réus (integrantes da PJC). Além de Leonel e do delegado Bosco, também foram alvos da decisão os investigadores Gláucia Cristina Moura Alt (esposa de Bosco), Márcio Severo Amaral, Cláudio Roberto da Costa e George Fontoura Filgueiras.

O prazo do afastamento era de 120 dias, correspondente à instrução processual, porém, o mesmo juiz prorrogou por mais 120 dias o afastamento em setembro e voltou a prorrogar pelo mesmo prazo em fevereiro de 2015. Ainda no ano passado, em maio, a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou, por unanimidade, um recurso de agravo de instrumento interposto pela defesa de Leonel e manteve seu afastamento.

Na semana passada, em 26 de abril, a 4ª Câmara Cível do TJ voltou a negar, por unanimidade, um agravo de instrumento impetrado pela defesa de Márcio Severo Arrial, tentando reformar a decisão de 1ª instância que determinou seu afastamento do cargo juntamente com os demais réus.

Relembre a Operação

A Operação Abadom foi deflagrada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), no dia 27 de junho de 2013 para prender o delegado João Bosco, sua esposa, a investigadora Gláucia Cristina e os investigadores Leonel, Márcio Cláudio e George. O 4 policiais foram acusados de sequestrar o traficante Volcmar Pires de Barros e cobrar R$ 180 mil do chefe da quadrilha pelo resgate do membro do grupo, com intuito de atingir o chefão.

Segundo a denúncia do Ministério Público na esfera criminal, os policiais exigiram o pagamento para liberar o suspeito e para que não fosse autuado por crime de tráfico, mesmo sem comprovação da posse de droga. Narra os autos que o intuito deles era atingir o chefe da organização criminosa, Marco Antônio da Silva para liberar o seu comparsa Volcmar. No total, 15 pessoas foram indiciadas e denunciadas por vários crimes. Leia mais sobre o assunto. 

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Comentários

Mamão - 07/05/2022

Isso e um absurdo, daí um policial que responde por algo menor não consegue ser promovido, um cara desse com uma ficha dessa imensa na polícia e ainda portanto dentro da delegacia uma arma de fogo fria e para acabar mesmo iria terminar nisso mesmo

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