Morte na frente de boate 26.12.2018 | 16h15
Divulgação
Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33, acusada de atropelar 3 jovens na madrugada do último domingo (23), não apresentava sinais de embriaguez. O documento, datado do mesmo dia do acidente, é assinado pela médica legista Letícia França. Das 3 vítimas do atropelamento, uma morreu no local e outras duas seguem internadas em estado grave.
"Diante dos achados dos exame concluem os peritos que o periciando apesar de apresentar evidências de ingestão alcoólica não apresentou no momento do exame sinais de embriaguez alcoólica", diz trecho do documento.
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Ainda, os peritos discorrem sobre as características de Rafaela no momento do exame. Ela apresentava manchas de sangue na manga esquerda da roupa, mas mantinha o senso crítico preservado, de acordo com o relato.
"A embriaguez alcoólica é uma condição clínica que guarda relação direta, mas muito variável e não linear, com a ingestão alcoólica e sofre influência de múltiplos fatores. O tempo transcorrido desde a ingestão da bebida alcoólica até o momento do presente exame influencia na apresentação clínica e no resultado do exame".
Conforme noticiou o
, contudo, Rafaela, que é professora de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), aparece em vídeos em uma casa noturna passando mal e com sinais de embriaguez antes do acidente.
Dados da conta apontam que a mulher teria consumido 6 garrafas de cerveja. No acidente registrado pouco tempo depois das gravações, na Avenida Isaac Povoas, Myllena de Lacerda Inocência, 22, morreu na hora. O cantor sertanejo Ramon Alcides, 25 e a jovem Hya Giroto Santos, 21, ficaram feridos em estado gravíssimo.
De acordo com informações da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), a condutora da caminhonete trafegava pelo sentido bairro-centro quando atropelou os pedestres. Rafaela se negou a fazer o teste de bafômetro e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames clínicos e, em seguida, conduzida para Central de Flagrantes para medidas criminais e administrativas.
A suspeita ganhou liberdade na última segunda-feira (24) após passar por audiência de custódia. Conforme decisão do juiz Jeverson Quinteiro, Rafaela deve pagar fiança estabelecida em R$ 9,5 mil. Como medida cautelar, ela teve a Carteira de Habilitação (CNH) recolhida, deve comparecer mensalmente em juízo e se recolher rotineiramente nos períodos noturnos e aos finais de semana.
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JOAO GUEDES BRAZ GUEDES BRAZ - 26/12/2018
Não importa se estava bêbada ao não, a questão da bebida é só um agravante, quem dirige como loucos em alta velocidade esta colocando em risco a vida dela e dos outros, deve pagar pelo crime da mesma forma, se estivesse bêbada a pena deveria ser dobrada.
Rogerio - 26/12/2018
Esse Laudo pra pessoa com um poder executivo melhor sempre esse laudo da negativo se fosse uma pessoa poder executivo menor com certeza daria positivo.
2 comentários