05.12.2008 | 03h00
Há seis anos era realizada a operação Arca de Noé, uma das maiores em Mato Grosso e que foi responsável por levar João Arcanjo Ribeiro para a prisão. No dia 5 de dezembro de 2002 a Polícia Federal invadia a residência do "Comendador" pela primeira vez, mas ele já havia fugido.
Hoje, preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MS), Arcanjo acumula penas que somam 24 anos e 4 meses de reclusão. Ele já foi condenado a 11 anos e 4 meses por evasão de divisa, lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro e outros 5 por sonegação fiscal e formação de quadrilha. Ele ainda é condenado a 3 anos, em regime aberto, por contrabando e a 5 anos por posse ilegal de armas.
Após a Arca de Noé, outra grande operação abalou o império de Arcanjo. Foi a Arrego, em outubro do ano passado, momento que o "Comendador" foi transferido para Campo Grande.
Depois de 6 anos, o que mais se destaca é que Arcanjo não enfrentou nenhum júri popular, apesar de 3 decisões com esta determinação. Os diversos recursos na justiça protelam o julgamento do "Comendador" pelos crimes em que é acusado de ser o mandante, como a morte do empresário Sávio Brandão. Há ainda outros processos sem decisão, como os que surgiram com as investigações da operação Arrego.
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