Atacantes não vêm mais e Operário muda planos

O "Plano B" entra em ação nesse fim de semana no Operário. Os atacantes Wilsinho e Valdir, que defendeu o próprio Operário ano passado, não virão mais para o Chicote. De acordo com o supervisor Orlando Antunes, Valdir foi negociado com o futebol da China e Wilsinho recebeu uma proposta melhor na África do Sul.

Para o lugar de um deles a diretoria já acertou a vinda de Gil, do Brasil de Pelotas-RS. Ele é esperado hoje, com o jogador Alberoni, que defendeu o Vasco e o Paraná Clube.

Neste sábado, às 9 horas, no CT do, Souza, em Várzea Grande, finalmente começam os trabalhos no Tricolor. Será a apresentação oficial do técnico Luiz Carlos Winck e do preparador físico Márcio Vitória, aos jogadores contratados.

Na oportunidade terá início uma avaliação física individual de um dos atletas, que embasará o planejamento estratégico do fisicultor, para a uniformização dos treinamentos desta pré-temporada. Como a estréia do time está prevista para o dia 4 de fevereiro, contra o Cacerense, serão menos de 30 dias de preparação. No dia 14 o Chicote receberá o Palmeiras, pela Copa do Brasil.

Estilo Gaúcho - Ex-jogador do Grêmio, Internacional e Corinthians, Winck foi claro ao comentar o seu estilo de trabalho a frente do Operário. "Quem não se enquadrar no meu sistema está fora", disse, em entrevista à TV Record.

O último treinador que impôs a "linha dura" no clube se deu bem. Com o goiano Osmar Rodovalho, o Mazinho, que ascendeu de preparador físico a treinador, o Chicote chegou ao tricampeonato no final da década de 80. Além de exigir muito fisicamente dos atletas, Mazinho chegou a peitar as chamadas "estrelas" do time da época e até partiu para as vias de fato com os mais exaltados.

Winck é o primeiro técnico Gaúcho a comandar o Operário, que já teve figuras como o mineiro Gilberto Alves, afeito a noitadas com os próprios jogadores do clube. No ano passado, o até então quebra-galhos Carlinhos Rufino, de Rondonópolis, foi campeão no Tricolor.