Saúde Pública 18.12.2018 | 08h34
Ednei Rosa/Câmara Cbá
 
                        
        
            A Polícia Civil acredita que o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Correia, é o líder de uma organização criminosa responsável por esquema para monopolizar a saúde em Mato Grosso, por meio de serviços médicos hospitalares. Preso nesta terça-feira (18), ele agiria para direcionar licitações e teria mandado destruir provas após o esquema ser descoberto.
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“Principal articulador, quiçá, o líder da organização criminosa que atua nas frentes de cargos políticos importantes para proporcionar o direcionamento das licitações e serviços de saúde para as empresas Proclin, Prolabore, Qualycare”, diz trecho da decisão que decretou a prisão preventiva de Huark.
A Operação Sangria visa apurar irregularidades em licitações e contratos firmados com as empresas Sociedade Mato-Grossense de Assistência Médica em Medicina Interna (Proclin), Serviços de Saúde e Atendimento Domiciliar (Qualycare) e a Prox Participações, firmados com o município de Cuiabá e o Estado.
São alvos de prisão nesta terça-feira: Huark Douglas Correia, Fábio Liberali Weissheimer, Adriano Luiz Sousa, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Luciano Correa Ribeiro, Flávio Alexandre Taques da Silva, Fábio Alex Taques Figueiredo e Celita Natalina Liberali.
“É sócio de fato dessas empresas, junto com os sócios acionistas Luciano Correa, Marcus Godoy e Fábio Liberali, havendo fortes indícios de organização criminosa, fraudes a licitações, corrupção e lavagem de dinheiro. Atualmente, é o administrador do principal fornecedor do Hospital Municipal São Benedito, mas após as denúncias realizadas na Câmara Municipal de Cuiabá e as recentes medidas cautelares de busca e apreensão deflagradas pela Defaz, passou a emitir ordens para seus colaboradores (Kedna, Fabio Taques, Flávio Taques, Adriano e Celita) destruírem provas. Logo, sua prisão é necessária para cessar a ação criminosa, gravidade concreta e conveniência da instrução crimina”, consta em outro trecho da peça que decretou a preventiva.
O caso
A investigação da operação Sangria apura fraudes em licitação, organização criminosa e corrupção ativa e passiva, referente a condutas criminosas praticadas por médicos/administrador de empresa, funcionários públicos e outros, tendo como objeto lesão ao erário público, vinculados a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, através de contratos celebrados com as empresas usadas pela organização, em especial, a Proclin e a Qualycare.
Segundo a apuração, a organização mantém influência dentro da administração pública, no sentido de desclassificar concorrentes, para que ao final apenas empresas pertencente a eles (Proclin/Qualycare) possam atuar livremente no mercado, “fazendo o que bem entender, sem serem incomodados, em total prejuízo a população mais carente que depende da saúde pública para sobreviver”.
(Com informações da assessoria)
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Wilson - 18/12/2018
O Mané Pinheiro tem obrigação de se manifestar, ou não sabia de nada?
Altamir - 18/12/2018
Pois é.... o que adiantou supostamente passar MT a limpo?.... Porque então tudo piorou?... até o salário da polícia atrasa.... será que passaram a limpo ou simplesmente cassaram os adversários ?
2 comentários