oposição ou situação? 13.10.2018 | 08h18
lazaro@gazetadigital.com.br
Gazeta Digital
Derrotado por Mauro Mendes (DEM) na disputa pelo governo do Estado, o PSDB não descarta a possibilidade de seus deputados reeleitos, Wilson Santos e Guilherme Maluf, estarem na base governista a partir de 2019. Presidente do partido, Paulo Borges disse que essa questão ainda precisa ser debatida, mas que a legenda não vai rejeitar todas as pautas da próxima gestão na Assembleia Legislativa.
Em entrevista coletiva realizada na manhã da última quinta-feira (11), Borges disse que Wilson e Maluf é que serão os responsáveis por discutir o assunto. Deu a entender, no entanto, que o governo Mendes terá um PSDB mais amistoso do que aquele que se viu na campanha, mesmo no caso de os parlamentares optarem pela oposição.
“Eles [os deputados] vão nortear qual será a condução que iremos ter com o governo”, informou o tucano, “Mas eu acho que não teremos problema. Acho que o partido vai estar a favor de tudo que for feito de bom pelo Estado e vai criticar tudo o que não for legal”, completou.
Já pensando em formar uma base ampla de apoiadores, Mauro Mendes telefonou para Wilson Santos logo depois da vitória no 1º turno das eleiçoes. Em uma conversa amena, o deputado afirmou que pretende fazer uma oposição de “bom nível” durante o governo do democrata.
“Quando o Mauro me ligou, eu agradeci e desejei sucesso a ele”, enfatizou o deputado, reeleito com 14 mil votos. “Eu fui eleito para ser oposiçao ao governo e não ao Estado. Naquilo que eu entender que é positivo para o meu Estado, vou estar com o Mauro”, finalizou.
Guilherme Maluf ainda nao falou publicamente sobre apoio a Mendes, mas tudo indica que seu desejo de concorrer a presidência da Assembleia Legislativa pese na decisão. O fato de ser base pode tornar mais viável ao parlamentar sua eventual candidatura.
Apoio a Bolsonaro
Paulo Borges também informou que o diretório nacional do PSDB liberou a sigla para escolher um presidenciável para apoiar no 2º turno. Os tucanos do Estado confirmaram a tendência que se apresentava na campanha ao governo - quando reuniram o PSL na coligação - e decidiram apoiar Jair Bolsonaro.
O presidenciável figurou durante a campanha de Taques em sucessivas tentativas do governador de colar sua imagem a imagem do capitão da reserva do Exército. Borges disse que apesar das declarações polêmicas, Bolsonaro manterá a democracia como um dos pilares principais em seu eventual governo.
“Enquanto nós tivermos acreditando e ele manter isso aí, nós vamos estar apoiando o candidato Bolsonaro. É natural que Mato Grosso nao se omita nesse momento”, ressaltou. “Nao tem relação com o PSL, temos relação com o candidato Bolsonaro. Nós achamos que a candidatura é maior que qualquer pessoa”, explicou.
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jose antonio silva - 13/10/2018
DUAS RATAZANAS! O BARCO AFUNDOU, MAS CONSEGUIRAM SALVA VIDAS (REELEIÇÃO) E AGORA PEDEM E OPTAM PELO BARCO DE SOCORRO (MM). É POLÍTICA E POLÍTICOS SÃO COISAS, ATUALMENTE, DE GENTE SUJA E SEM MORAL!
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