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Política de MT - A | + A

Desrespeito constante 07.03.2019 | 18h15

'Já fui chamada de psicopata na tribuna e ouvi xingamentos'

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Em seu primeiro mês como deputada federal, Rosa Neide Sandes (PT) já enfrentou o machismo dentro da Câmara de Deputados. "Já fui chamada de psicopata na tribuna, ouvi xingamentos de baixo nível e comentários desrespeitosos". Apesar das mulheres serem 51% da população, no Congresso Nacional são apenas 15% e na última legislatura eram 10%. Entre os 8 deputados federais mato-grossenses, apenas Rosa Neide é mulher, o que representa 12,5%.

 

Diante de todos esses dados, a parlamentar afirma que não irá abaixar a cabeça ou desistir da sua candidatura. “Na história do Brasil, ouvimos que política era coisa de homem. E quanto mais a mulher se ergue e avança, mais ela é agredida, inclusive no espaço político”.

 

Leia também - Lúdio Cabral apresenta projeto para que mulheres ocupem 30% dos cargos no alto escalão do governo

 

Para a deputada, o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, não tem muitos motivos de comemoração esse ano, mas serve para se lembrar a importância da luta. “Mato Grosso é o segundo estado em número de estupros em 2018, ficamos atrás apenas de São Paulo, que é um estado com uma população muito maior. Que essa data seja de incentivo à denúncia e de respeito à mulher como profissional e cidadã”.

 

Entre as pautas que ela considera mais emergenciais para o estado em relação aos direitos da mulher, é a proteção e o amparo às indígenas e mulheres do campo, que sofrem mais violência que as mulheres da zona urbana, mas têm menos locais para pedir ajuda.

 

“Temos muitos casos de estupros de mulheres indígenas e de agressões às mulheres do campo. Nesse sentido, vou destinar um recurso para a Secretaria de Assistência Social para que se tenha um observatório para registrar essa violência fora das cidades e que se possa pensar em políticas públicas para essas mulheres”, afirma a parlamentar.

 

Rosa Neide também quer trabalhar para aumentar o espaço da mulher na política mato-grossense, que ainda é, segundo ela, extremamente machista e conservadora. “Se olharmos os países próximos, estamos muito atrás. Na Argentina quase 40% do parlamento é de mulheres. Quero ser um exemplo para que outras mulheres queiram ser candidatas. Para isso, eu e as outras mulheres da bancada do PT fizemos um projeto para que se mantenha o fundo eleitoral, para que mais mulheres possam ter acesso às candidaturas”.

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