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Oposição forte 14.01.2019 | 13h20

Lúdio vê crise criada por governo e cita renúncias de R$ 4 bilhões

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João Vieira

João Vieira

Oposição ao governador Mauro Medes (DEM), Lúdio Cabral (PT) avalia que Mato Grosso não passa por uma crise financeira. Segundo o petista, o que existe é um estado governado por determinados interesses. “Se eu estou em crise, por que razão eu concedo R$ 4 bilhões ao ano em renúncias fiscais?”, ironizou o parlamentar.  

 

Leia também - Líder de Mendes propõe mudanças no projeto do novo Fethab

 

Lúdio esteve presente nesta segunda-feira (14) em reunião puxada por Mendes para explicar o pacote de leis, denominado “Pacto por Mato Grosso”, que busca estabelecer parâmetros legais para o enfrentamento das supostas dificuldades financeiras às quais enfrenta o Estado.  

 

Entre os projetos, está o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) somente caso o Estado apresente capacidade financeira, com base no indicador de Capacidade Financeira de Pagamento (CFP), que divide Despesas Totais pela Receita Ordinária Líquida. Lúdio, porém, é contra o que chama de penalização dos servidores.  

 

“Eu já disse em outras ocasiões, Mato Grosso vive uma suposta crise financeira.  Se eu estou em crise, por que razão eu concedo R$ 4 bilhões ao ano em renúncias fiscais. É um indicativo que não há crise financeira no estado. Há um estado governado por determinados interesses. Esses interesses que precisam ser enfrentados e não mais uma vez se penalizar os interesses públicos”, afirmou o deputado.   

 

A ideia de Mauro Mendes é votar os projetos até o dia 31 de janeiro, último dia de trabalho dos deputados da atual legislatura. Em fevereiro assumem os parlamentares novos, dentre eles, Lúdio. Justamente por isso, o petista é contra correr contra o tempo para aprovar as leis.

 

“O atual governador foi eleito junto com os novos deputados. Então a atual Assembleia é a assembleia do [Pedro] Taques.  Precisa votar essas medidas na Assembleia que foi eleita junto com ele. Com todo respeito aos atuais deputados, a responsabilidade delegada pela população para governar e responsabilizar foi para nós", afirmou Lúdio Cabral.  

  

Além de definir normas ao RGA, os projetos de Mauro Mendes são referentes à reforma administrativa, que visa reduzir de 24 para 15 secretarias e pede autorização ao Legislativo para a extinção de seis empresas mistas, à reedição do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab), garantindo que 25% da arrecadação sejam destinados exclusivamente à Secretaria de Infraestrutura para a manutenção das rodovias estaduais e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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Comentários

Geninho - 15/01/2019

Explica MM as renúncias

pink - 14/01/2019

Sou o governo, me chamo "Governador". Em casa eu tenho três filhos: um se chama "Legislativo", o outro, "Judiciário" e o terceiro, "Executivo". Pago mesada para os três. O legislativo cria ou melhora as regras da casa, e fiscaliza, se o que estou fazendo está dentro dessas regras. Quando não estou cumprindo as regras, o filho Judiciário me julga para executar as regras ou me pune se não cumpri-las. O executivo é filho que mando, faz aquilo que determinei para minha família. Limpa casa, atende as visitas, recebem os hóspedes, escolta a minha sogra para casa, enfim, faz tudo que minha casa precisa para o bom funcionamento. Agora, minha casa entrou em crise financeira, mas resolvi cortar SOMENTE do filho chamado "Executivo". A minha esposa, a "Sociedade", não está entendendo direito porque estou punindo só um filho, se todos da casa comem, bebem, se vestem. Ela está quase pedindo divórcio, porque ela é mãe e sabe que devo ser imparcial com meus filhos, porque todos gastam e consomem dentro da casa. A esposa "Sociedade", chega a conclusão que quer o divórcio, porque o "Marido", o "Governador" está realmente sendo injusto, punindo somente um filho?!

jose antonio silva - 14/01/2019

ois é! E o sr. MAURO MENDES, se interessado estivesse em solucionar essa crise, seria o primeiro a abdicar dese tipo de favorecimento, talvez legal, mas imoral na atual conjuntura, o qual sua empresa usufrui!

Pink - 14/01/2019

Sou o governo, me chamo "Governador". Em casa eu tenho três filhos: um se chama "Legislativo", o outro, "Judiciário" e o terceiro, "Executivo". Pago mesada para os três. O legislativo cria ou melhora as regras da casa, e fiscaliza, se o que estou fazendo está dentro dessas regras. Quando não estou cumprindo as regras, o filho Judiciário me julga para executar as regras ou me pune se não cumpri-las. O executivo é filho que mando, faz aquilo que determinei para minha família. Limpa casa, atende as visitas, recebem os hóspedes, escolta a minha sogra para casa, enfim, faz tudo que minha casa precisa para o bom funcionamento. Agora, minha casa entrou em crise financeira, mas resolvi cortar SOMENTE do filho chamado "Executivo". A minha esposa, a "Sociedade", não está entendendo direito porque estou punindo só um filho, se todos da casa comem, bebem, se vestem. Ela está quase pedindo divórcio, porque ela é mãe e sabe que devo ser imparcial com meus filhos, porque todos gastam e consomem dentro da casa. A esposa "Sociedade", chega a conclusão que quer o divórcio, porque o "Marido", o "Governo" está realmente sendo injusto, punindo somente um filho?!

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