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Alfredo da Mota Menezes - A | + A

08.01.2017 | 00h00

Conversa sobre política

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A eleição de 2018 está em andamento. Primeiro os fatos e falas. Antes da posse, Emanuel Pinheiro disse que não pedira aumento do IPTU aos vereadores. Mauro Mendes o rebate, mais tarde vereadores confirmam que houve conversa com o prefeito eleito.
 Emanuel diz que qualquer obra em Cuiabá, incluindo o VLT, teria que ter antes o aval da prefeitura e que vai auditar algumas ações do antecessor. Carlos Bezerra criticou obras da administração Mauro Mendes e Valtenir Pereira, também do PMDB, levantou suspeita sobre licitação do Mauro em iluminação pública e no caso da CAB.
 Wellington Fagundes vem criticando a administração estadual e afirma que se estaria formando um grupo político com o PR, PMDB, PT e outros partidos visando a eleição de 2018 numa oposição à reeleição do Taques.
Bezerra foi à posse de Lucimar em Várzea Grande, sinalizando aproximação com a família Campos. Mauro Mendes deu nome ao pai do Jaime Campos a uma obra inaugurada em Cuiabá. Antes, Taques autorizou a duplicação de uma avenida em Várzea Grande. Todos buscando aproximação com o grupo que volta ali ao poder.
 Agora as ilações. O PMDB e PR, em poucos dias, jogou o Mauro e PSB para o lado do Taques. Fala-se que o Mauro e o Blairo jogam juntos para 2018. E se os dois forem candidatos ao Senado numa chapa com o Taques?
O novo grupo teria Wellington Fagundes ou Antônio Joaquim para o governo. Bezerra está de olho numa candidatura ao Senado. Mata a candidatura do Joaquim no PMDB, é difícil um partido emplacar duas candidaturas na majoritária.
O apoio iria para o Wellington? Não ficaria muito Rondonópolis na parada? Nesse grupo, se as coisas caminharem desse modo, o único que poderia se beneficiar seria a imaginada candidatura do Bezerra ao Senado.
Não seria interessante para o Bezerra a presença do Blairo no grupo, perderia a eleição para ele. Blairo tenderia a ficar no outro grupo. Mais uma: tendo em vista a história política de ambos, Jaime se uniria a Bezerra? O perigo eleitoral para a iniciante oposição seria ficar isolada e sem volta.
É interessante observar que o grupo de oposição não tem ainda nenhum nome de expressão do agronegócio. É também interessante observar que, aproveitando o momento de desconforto do grupo no poder, gentes da oposição tentam polarizar e polemizar com o governo estadual. Tenta-se repetir a tática do RGA. O governo aprendeu a lição, não aceitou o chamado à liça.
 Outra observação é que o PMDB, aqui e nacionalmente, pode chegar em 2018 com alguns problemas. Michel Temer deve entrar para a história como o presidente que teve peito de fazer reformas importantes, mas impopulares. Ele e seu partido podem chegar à eleição de 2018 com baixo apoio popular. Aqui, o Emanuel teria dois anos difíceis na prefeitura, ficará pior num confronto com o governo. A euforia de agora, como no caso Temer, pode ser menor em 2018.


Alfredo da Mota Menezes e-mail: pox@terra.com.br site: www.alfredomenezes.com

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