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Judiciário - A | + A

15.08.2018 | 10h48

MP denuncia Dr. Bumbum e mais 3 por homicídio após morte de bancária

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O médico Denis César Barros Furtado, 45, o "Dr. Bumbum", foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pela morte da bancária cuiabana, Lilian Calixto de Lima, 46, pelo crime de homicídio doloso, ou seja, quando há intenção de matar. Ela morreu após ser submetida a procedimento estético no apartamento do médico, na Barra da Tijuca. Informação sobre o processo foi confirmada pelo colunista Ancelmo Gois.

Divulgação

Além do profissional, também foram denunciados a mãe dele, Maria de Fátima Barros Furtado, que também é médica, mas está com o registro cassado, Renata Fernandes Cirne, que é namorada do Dr. Bumbum e está grávida, e ainda Rosinelane Pereira da Silta, que era empregada doméstica no imóvel.

Leia também - Levaram minha mãe para matadouro, diz filho de bancária

Conforme a denúncia, o médico, inscrito nos Conselhos Regionais de Medicina do Distrito Federal e de Goiás, atuava irregularmente no Rio de Janeiro, já que não possuía qualquer especialização que o habilitasse para o procedimento estético de bioplastia.

Denis, inclusive, tem passagens por homicídio, porte ilegal de arma de fogo e ameaça.

Já a mãe dele, que teve o registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), se apresentava como médica nos procedimentos cirúrgicos em que o filho realizava. Ela orientava a quantidade de produto que deveria ser injetada.

Todos os 4 denunciados foram enquadrados no artigo 121 do Código Penal: matar alguém mediante pagamento ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe, cuja pena prevista, em caso de condenação, varia de 12 a 30 anos de prisão.

Reprodução/Internet

Relembre o caso

O fato foi registrado no dia 15 de julho, após a vítima, moradora de Cuiabá, ir para o Rio de Janeiro no dia 14 de julho fazer uma aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) nos glúteos.

Lilian pagou pelo procedimento em Brasília, porém, informações de última hora afirmavam que ela deveria ir ao Rio de Janeiro fazer a aplicação.

Lá, recebeu a indicação de que a cirurgia estética deveria ser na cobertura do profissional, na Barra da Tijuca. Após a aplicação, Lilian passou mal e foi levada ao Hospital Barra D'or, também na Barra da Tijuca, com pressão baixa.

Ela morreu duas horas depois de dar entrada na unidade médica. Segundo informações, por volta de 2h da madrugada de domingo, Lilian sofreu uma parada cardiorrespiratória possivelmente causada por uma embolia pulmonar.

Indignados e emocionados com o caso da bancária Lilian Calixto, amigos e familiares se despediram em enterro realizado no dia 18 do mesmo mês, no Cemitério Parque Bom Jesus.

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