23.07.2018 | 14h15
Marcus Vaillant![]() |
Oito dias após a morte da bancária Lilian Quézia Calixto de Lima Jamberci, 47, o filho mais velho, Victor Calixto Gasques, 23, voltou a se pronunciar, por meio de nota, para esclarecer algumas afirmações feitas pelo médico Denis César Barros Furtado, 45, responsável por realizar o procedimento estético que levou a morte da mulher.
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“Levaram minha mãe para um matadouro”, afirma o rapaz ao lembrar do procedimento realizado na cobertura do apartamento do médico, localizado na Barra da Tijuca, ao invés de ter sido feito em uma clínica especializada. Além do risco assumido pela vida de Lilian, Victor aponta que o médico tenta desqualificar a mãe como vítima mentindo sobre seus hábitos de vida.
“Como se não bastasse a violência já praticada, agora este “médico” chamado Denis Cesar Barros Furtado, ainda atenta contra a memória de minha mãe, mentindo sobre hábitos e estilo de vida que ela levava, ao ponto de mentir descaradamente, numa manobra e tentativa insana e desesperadora de encobrir o feito”, afirma o Gasques. Quando preso, Denis relatou que Lilian fazia usava anabolizantes, o que seria um dos agravantes do quadro dela.
Confiante de que o médico responderá pela morte de Lilian e pela má conduta médica, Victor também anunciou que iniciará lutar para classificar os procedimentos estéticos que não forem realizados no rigor da lei sejam considerados crimes hediondos com punições mais rigorosas e criar uma lei com o nome da mãe.
“Vou a partir de hoje junto com todos aqueles que também não se conformam com este tipo de situação iniciar uma luta específica para que procedimentos estéticos sejam feitos absolutamente ao rigor da lei e da ética da medicina e que CRIMES como este sejam considerados HEDIONDOS com punição ainda mais rigorosas e [...]haveremos de eternizar a passagem de minha mãe por este mundo com a LEI LILIAN CALIXTO (sic)”, finaliza Victor.
Reprodução/Facebook![]() Lilian Calixto morreu após passar por uma aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) para preenchimento dos glúteos. |
O caso
Lilian morreu no dia 15 de julho, no Rio de Janeiro (RJ), onde passou por um preenchimento de glúteos com Denis, em uma cobertura na Barra da Tijuca.
O médico realizou a aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA). Duas horas depois, Lilian começou a passar mal com queda de pressão e sofreu parada cardiorrespiratória possivelmente causada por embolia pulmonar.
A mulher era moradora de Cuiabá e trabalhava como gerente do Banco Bradesco, no bairro Duque de Caxias. Casada, ela tinha 2 filhos, sendo uma adolescente de 13 anos e um rapaz de 23 anos de um relacionamento anterior.
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janaina ribeiro - 24/07/2018
não entendo uma coisa ?/uma mulher cm ela estudada ,,formada ,não sabia do risco desse procedimento ,e outra todo mundo ta julgando o medico ,mas ela cm paciente não sabia que esse tipo de procedimento e prejudicial a saúde ..e outra o filho dela fala levaram para o matadouro ei psi,,,, sua mãe foi daqui de Cuiabá ate a clinica dele ,não foi forçada a fazer a cirurgia ela foi por vontade própria ..
1 comentários