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'total descaso' 27.07.2022 | 09h06

'Animais vivem melhor do que presidiários', diz mãe de jovem que teria sido morto por escorpião

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Reprodução/Redes Sociais

Reprodução/Redes Sociais

Com a voz embargada, Alessandra Valle falou ao R7 sobre a morte do filho, Pedro Henrique de Freitas Valle Nascimento, de 20 anos, que estava preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) da Vila Independência, na zona leste de São Paulo. Ela afirma que ele morreu após ser picado por um escorpião na unidade. "Foi um total descaso, é uma dor insuportável", disse.

 

Alessandra foi visitar o filho no dia 25 de junho, mas ele não foi até ela como de costume. Então, os amigos de Pedro a levaram para onde ele estava deitado, com o pé inchado e "chorando de dor".

 

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Pedro contou à mãe que havia sido picado por um bicho fazia cinco dias, que tinha ido três vezes à enfermaria e que haviam dado a ele apenas paracetamol. Desde essa visita, Alessandra acionou a advogada e a administração do CDP para que o filho fosse encaminhado a um hospital.

 

Dois dias depois Pedro foi levado ao hospital, onde lhe receitaram alguns remédios, e encaminhado de volta à unidade prisional. Segundo a mãe relata, os profissionais não deram de maneira certa os medicamentos, e o problema do filho se agravou.

 

"Na última visita, o meu filho já estava na enfermaria, jogado no chão. Foi quando eu pedi de novo para que ele fosse para o hospital", explicou. Pedro foi encaminhado novamente para a unidade hospitalar, onde recebeu o atendimento e morreu.

 

"Se ele fosse um preso abandonado, tinha morrido lá mesmo. Os animais vivem melhor do que os presos na prisão ", afirmou Alessandra.

 

Secretaria


Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) considera irreponsabilidade dizer que um preso custodiado no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Vila Independência faleceu após ser picado por um escorpião. Segundo a secretaria, a morte ocorreu por lúpus eritematoso, coagulação intravascular disseminada, síndrome respiratória aguda grave e insuficiência renal aguda.

 

De acordo com a defensora Mariana Borgherese, no entanto, na esmagadora maioria das unidades, são muito comuns os casos de infestação de percevejos, baratas, ratos e outras pragas, que causam diversas doenças e a morte de presos.

 

Pedro foi condenado em março deste ano e cumpria pena em regime semiaberto. Ele ainda estava na unidade prisional provisória porque aguardava vaga na cadeia.

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