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maus-tratos a animais 22.08.2025 | 08h42

Cavalo que teve as patas cortadas em SP é enterrado após polícia coletar material para análise

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Reprodução

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Foi enterrado na quarta-feira, 20, o cavalo que teve as patas decepadas por um jovem em Bananal, no interior paulista. Com a ajuda de um trator, o animal foi colocado em uma vala e coberto com terra, segundo a polícia.

 

O enterro aconteceu depois que a Polícia Civil recolheu o material necessário para a perícia que vai determinar se o cavalo estava vivo ou morto quando foi mutilado. O resultado dessa análise ainda não foi divulgado.

 

O autor da mutilação é Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos. No último sábado, 16, ele saiu para uma cavalgada montando esse cavalo, junto com um amigo, que montava outro animal.

 

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Os dois percorreram quase 15 quilômetros na zona rural, sendo a maior parte de subidas, até que o cavalo montado por Andrey parou, numa região conhecida como Serra do Guaraná Quente, por volta das 17h. Aparentando cansaço, o animal deitou e, segundo Dalton, o amigo, narrou à polícia, pareceu ter dificuldades para respirar.

 

Andrey - que depois contou à TV Vanguarda que estava alcoolizado - supôs que o animal tivesse morrido. Disse a Dalton: ‘Se você tem coração, melhor não olhar‘ e, com um facão, decepou as patas do cavalo. Depois ainda desferiu mais golpes contra o cavalo, enquanto Dalton gravava a cena. Postado nas redes sociais, o vídeo viralizou, gerando muitas críticas à conduta do cavaleiro.

 

A conduta chegou ao conhecimento da Polícia Militar Ambiental e da Polícia Civil. Equipes de veterinários foram acionadas para descobrir se, quando teve as patas decepadas, o cavalo estava vivo ou morto.

 

A Lei de Crimes Ambientais prevê pena de até um ano de prisão por maus-tratos a animais. Se o animal morrer, a pena pode ser aumentada em até um terço - seria no máximo de um ano e quatro meses de prisão, portanto.

 

Arrependimento

Em entrevista à TV Vanguarda, na terça-feira, 19, Andrey disse que estava alcoolizado na hora da mutilação, e se disse arrependido.

 

‘Não foi uma decisão, foi um ato de transtorno (cortar as patas do cavalo). Em um momento embriagado, transtornado, eu peguei e cortei por cortar. Foi um ato cruel. Estava com álcool no corpo. Não é culpa da bebida. É culpa minha. Eu reconheço os meus erros‘, afirmou.

 

‘Muitas pessoas falaram que eu cortei as quatro e com ele andando. Isso é uma crítica contra mim. Estão me acusando de um ato que eu não fiz. Muitas pessoas estão me julgando e falando que eu sou um monstro. Eu sou nascido e criado no ramo de cavalo, mexo com boi, tenho o apelido de boiadeiro‘, continuou.

 

‘Estou totalmente arrependido. Me sinto arrependido dessa crueldade que eu fiz‘, concluiu Andrey.

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