pena de 2 a 5 anos de prisão 02.10.2022 | 08h00
Reprodução
Um nigeriano foi preso após atropelar e matar um cachorro, de forma voluntária, em Guaianases, na zona leste de São Paulo, na manhã de sexta-feira (30). O homem, naturalizado brasileiro, de 46 anos, foi identificado pela Polícia Civil após a divulgação de imagens de segurança que registraram o crime.
Grandão, um vira-lata de 17 anos, era um cachorro tranquilo e amado pelos moradores da rua Salvador de Oliveira, no Jardim Bonifácio. O cãozinho morreu após ser atropelado por volta de 11h.
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Uma câmera de monitoramento flagrou o momento em que o suspeito trafega em um Fiat/Argo da cor cinza, enquanto o animal estava deitado na rua. O motorista passa por ele, mas decide dar ré e depois avança na direção de Grandão. O cachorro tenta levantar, mas não consegue e é atingido em cheio pelas rodas do veículo.
As imagens mostram que o bichinho ficou preso embaixo da roda traseira direita do carro. O homem volta a dar ré e depois acelera novamente, até sair de cima do cachorro.
Uma vizinha ouviu os gritos de Grandão e foi verificar o que havia acontecido. O motorista desceu do veículo para ver o animal e a mulher aproveitou para confrontá-lo. O homem então voltou para o carro e fugiu.
De acordo com Márcio, um dos tutores de Grandão, o animal chegou a ser encaminhado à clínica veterinária, mas devido a gravidade dos ferimentos, ele não resistiu.
Ainda segundo o dono do animal, o suspeito utilizou um carro alugado no atropelamento. Com a identificação do veículo, a polícia foi até a locadora para colher os dados do homem que dirigia o carro.
Após conseguir o endereço do suspeito, a polícia foi ao apartamento e efetuou a prisão. Aos agentes, o homem negou a intenção de matar o cachorro.
De acordo com o delegado-geral Osvaldo Nico Gonçalves, para a polícia está claro no vídeo que o suspeito queria matar o cachorro, uma vez que deu ré.
O homem foi levado para a 1ª Delegacia de Atendimento ao Turista, no centro de São Paulo. Ele deverá responder por maus-tratos, com pena de 2 a 5 anos de prisão que poderá ser agravada após a morte do cachorro.
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