Campus da UFMT está ‘entregue às traças’

Juliana Alves

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Otmar de Oliveira

Bueiro a céu aberto, elevadores que não funcionam, paredes quebradas, rachaduras, mofos, infiltrações, banheiros sem porta e com sanitários estragados, água potável com gosto ruim e insegurança devidos aos crimes praticados no espaço acadêmico. Estão são apenas alguns dos pontos apontados por alunos, professores e usuários externos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Cuiabá, sobre diversos problemas estruturais e falta de manutenção da unidade de ensino, que afetam desde as guaritas, a maioria dos blocos e até o espaço do antigo zoológico.

Os problemas estruturais passam pela maioria dos espaços da universidade, como nas faculdades de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia, de Medicina, Instituto de Educação, o Museu Rondon, o Parque Aquático, e no antigo zoológico, que está tomado pelo matagal, acumulando água insalubre escorrendo pela calçada.

O bloco do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) é um dos locais com mais reclamações. Os problemas vão desde os banheiros que sofrem de infiltrações, geralmente ficam alagados, e quando tem porta nas cabines, elas não tem trancas. “Além do problema dos banheiros, os alunos não conseguem nem tomar água, porque ela tem um gosto bem ruim. Eu já escutei a moça da limpeza falando que tinha até terra lá (dentro do bebedouro), então é uma coisa bem crítica. Os alunos têm que sair do bloco para ir em outro tomar água”, explica Ana Luisa Dias Almeida, do curso de Serviço Social.

Algo bem visível no ICHS também é a falta de iluminação. Mesmo de dia, o bloco fica parcialmente escuro, não há lâmpadas funcionando e, segundo os estudantes, o cenário é assustador durante a noite. “Mais para dentro do bloco é um breu total. É muito perigoso andar à noite”, comenta João Guilherme Patrocínio de Barros, estudante de História.

“Eu acho que todos os blocos aqui têm dificuldade com infraestrutura. Na primeira metade do ano a gente tem a temporada de chuva. Então quando chove tem problema de alagamento em sala de aula, tem muita goteira. Na segunda metade do ano a temporada é de calor e o ar-condicionado não funciona. A gente não tem uma infraestrutura que deixe o ambiente mais agradável para os alunos ficarem”, desabafa Lucas Fernandes, aluno de História.

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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Comentários

Leandro Penha - 29/01/2024

Existe um bloco próximo aos escoteiros que é bem novo e está apresentado externamente patologias. Eu ia quase tirei fotos anteontem do tanto que me assustou um bloco tão novo e já assim. Nada muito preocupante, mas indica descaso de quem construiu, projetou ou fiscalizou.

Francielle da Silva Oliveira - 29/01/2024

Não foram apenas 4 anos de corte, somam o período Temer, cancelamentos de projetos e verbas destinadas a Universidades. E já que estão fazendo campanha, vamos lá! Em março comunidade acadêmica convido a ir Adiante Votem Chapa 02, Professor Evandro e Professora Marcia. Integridade, comunicação e melhorias reais e não fake e promessas vazias.

Francielle da Silva Oliveira - 29/01/2024

Sou acadêmica da Administração e em acompanhamento a situação da UFMT, que a realização do meu sonho de formação. Críticas são bem vindas, quando se apresenta solução. Houve corte de verbas incessantes nos últimos governos, e verba disponibilizada 80% para folha de pagamento e 20% para manutenção, infraestrutura e ampliação. Pergunto ⁉️❓❓ Como é possível fazer melhor, a atual gestão está se desdobrando buscado parcerias público e privadas para das continuidade nos trabalhos e melhorias. Com o governo federal atual há de melhorar os investimentos na universidade!. Então antes de soltar a lenha na melhor universidade de MT, vamos investigar os fatos reais, busca da verdade real, papel jurídico e do jornalismo fiel e responsável.

Paulo - 28/01/2024

Ué, cadê o governo do amor e da pátria educadora? Enquanto um bando de aluno massa de manobra continua seguindo uma ideologia ultrapassada, as univerdades ficam às moscas com administrações incompetentes e cortes recorrentes de verbas. Parabéns aos envolvidos!

SUELI SILVEIRA - 28/01/2024

Enquanto isso os tribunais do país, TCE e TCU com sofisticada engenharia, arquitetura e conforto. No Brasil é assim mesmo educação, saúde e segurança não faz parte da vontade política

J A Silva - 28/01/2024

Tanto dinheiro que vem pra esse Campus, e a situação é essa? Isso é o que? Incompetência administrativa ou é seguir o padrão de um ex presidiário? ROUBO DESCARADO MESMO? CADÊ AD INSTITUIÇÕES ENCARREGADAS DE FISCALIZAR ISSO? CADÊ O MPF? CADÊ O TCU? ABSURDO! DEPOIS QUE O LADRÃO, CAMPEÃO MUNDIAL NA CATEGORIA VOLTOU, TUDO PODE?

Firmo Oliveira filho - 28/01/2024

Então,onde anda o pai dos pobres esquerdista que eles tanto amam,as universidades viraram antro de esquerdistas alienados. Que peguem as ferramentas de limpeza e vá trabalhar.

Marta - 28/01/2024

O campus está totalmente destruído. No prédio de biologia parece que está abandonado. Sujo, paredes com mofo, sem portas. Um caos. Esta universidade tem reitor?

Francisco Silva - 28/01/2024

É o que essa corja da esquerda está fazendo com o país também. Deixar o povo miserável e o país mergulhado na escuridão.

Tomás Boaventura - 28/01/2024

É preciso competência, preparo e liderança para dirigir e cuidar de uma Universidade como a UFMT, publica, gratuita autônoma, democrática e de qualidade. Em 06/03 vote Chapa 1, Praça.Marluce, 'a UFMT que Quremos'.