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DEU EM A GAZETA 24.03.2025 | 07h06

Chikungunya mata mais que dengue e covid juntas em MT

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Dantielle Venturini

redacao@gazetadigital.com.br

Cláudio Santos/Arquivo Ag. Pará

Cláudio Santos/Arquivo Ag. Pará

Mortes por chikungunya em Mato Grosso apresentaram um aumento alarmante de 39% em apenas uma semana. Nos últimos sete dias, nove óbitos foram confirmados, elevando para 32 o total de vítimas fatais pela doença no estado. Além disso, outras 15 mortes estão sob investigação. O número já coloca a chikungunya como a doença mais letal em Mato Grosso em relação arboviroses, superando, neste ano, o total de mortes causadas por dengue e covid-19 juntas. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, até o momento, foram registrados oito óbitos por dengue e 14 por covid-19. O Estado vive uma epidemia de chikungunya e já contabiliza 24.148 notificações.

 

Embora muitas vezes subestimada em comparação à dengue e à covid-19, médicos alertam para a gravidade da chikungunya, que pode ser tão ou mais perigosa do que essas outras doenças. A chikungunya não só causa mortes, como também pode levar a complicações a longo prazo, especialmente para pessoas do grupo de risco que incluem idosos, diabéticos, hipertensos e pessoas com comorbidades. Estudos já revelam que 50% dos pacientes acometidos por ela evoluem para a forma subaguda e uma parte ainda desenvolve a forma crônica, com sintomas articulares que persistem. A urgência em lidar com a epidemia, a conscientização da população, assim como dos próprios profissionais, são fundamentais para evitar o agravamento desse quadro.

 

Médico infectologista, Luciano Corrêa Ribeiro afirma que nessa epidemia de chikungunya tem-se registrado formas graves da doença, que vão além do quadro de dor articular e muscular. Segundo ele, o aumento de casos elevou ainda as complicações e as mortes, com um crescimento expressivo do comprometimento do sistema nervoso central, com quadros de encefalite, o comprometido do coração, miocardite, levando inclusive à morte. Não é que a doença mudou, ela sempre foi grave, mas com o aumento nos casos, nas pessoas infectadas, aumentam também as complicações e, consequentemente, as mortes, explica.

 

De acordo com ele, essas complicações tendem a ser mais graves e comuns em pacientes que já possuem algum tipo de comorbidade. Pacientes cardiopatas, por exemplo, podem evoluir para uma miocardite, assim como outras complicações.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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