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07.01.2018 | 07h30

Cooperativa desmente denúncia sobre venda ilegal de lotes na fazenda de Silval

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Após a ocupação por sem-terras da Fazenda Serra Dourada 2, entregue à Justiça pelo ex-governador Silval Barbosa, e denúncia de que pessoas estariam ameaçando as famílias, se dizendo compradoras de lotes da terra, a Cooperativa da Agricultura Familiar do Norte de Mato Grosso emitiu uma nota repudiando as afirmações do coordenador do Movimento 13 de Outubro, Wendell Girotto, responsável por levar o caso à imprensa.

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Segundo o presidente da cooperativa, Waldir Theodoro, as afirmações de Wendell sobre ameaças e vendas de lotes na fazenda de Silval são inverídicas. “Nunca houve venda de lotes na referida propriedade, sendo esta uma prática que não é tolerada pela cooperativa; nunca houve ameaça de ninguém da cooperativa a quem quer que seja”, afirma.

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Além de negar as acusações, o presidente da cooperativa desqualifica Wendell Girotto, elencando matérias jornalísticas que mostram que, no passado, ele foi preso e processado por venda ilegal de venda de lotes, no município de Rondonópolis, além de ter liderado outras manifestações de sem-terras. A cooperativa afirma que vai processar o militante.

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Waldir Theodoro afirma na nota que lamenta e estranha a denúncia sobre a venda de lotes, uma vez que a fazenda de Silval Barbosa, que faz parte das terras devolutas do Estado, cujo processo de regularização fundiária está em andamento. “Além de vazia, [a denúncia] parece visar pura e simplesmente gerar conflito dentro de uma área pacificada”, diz trecho da nota também assinada pelo advogado da cooperativa.

Relembre o caso

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No dia 25 de dezembro, cerca de 300 famílias, que somam mais de 500 pessoas, ocuparam a Fazenda Serra Dourada 2, em Peixoto de Azevedo (691 Km ao norte de Cuiabá), sob a organização da Ação Nacional Unificada, movimento que reúne grupos de trabalhadores rurais e sem-terras de 8 estados.

Na ocasião, Wendell Girotto denunciou que funcionários e ex-funcionários da fazenda, além de moradores da região apareceram na área dizendo ter comprado lotes do imóvel junto a um advogado da cidade, identificado como “Pascoal”, e servidores do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), na expectativa de serem assentados.

Ao chegarem na fazenda e encontrarem o acampamento, esses supostos compradores teriam ficado surpresos, relatando que teriam comprado terrenos entre R$ 3 mil a R$ 10 mil no mesmo local, chegando a fazer ameaças aos ocupantes.

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