Em contato com irmã, Associação consegue psiquiatra para jornalista que agrediu PM

Presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS-MT), Laudicério Aguiar Machado, afirmou que entrou em contato com a irmã da jornalista Nildes Souza, de 37 anos, além de ter conseguido tratamento psiquiátrico pra ela.

Na última segunda-feira (11), Nildes foi presa após jogar um copo de cerveja no rosto de um policial, enquanto estava em um bar na praça Popular, em Cuiabá. No dia seguinte, ela foi detida pela segunda vez no mesmo bar, além de ter agredido um homem na madrugada desta quinta-feira (14).

Com a repercussão do caso e exposição da mulher, Laudicério decidiu procurar a família dela. Enquanto levantava o histórico, ficou sabendo das quebras de medidas cautelares por parte da jornalista, como frequentar bares e desligar a tornozeleira eletrônica.

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Ele ficou preocupado com a saúde mental dela. “6h, ao acordar, me encontro com umas imagens dela passando amanhecida no 0 km. Aí trouxe uma preocupação, porque eu quero que ela responda pelo que fez, mas a situação dela passa a ser pior, dentro da hierarquia, o que está prejudicial é a saúde mental dela”, disse ao .

O presidente conseguiu contato com uma irmã de Nildes. Segundo conta, nem mesmo a família sabia dos últimos acontecimentos, assim como sobre o paradeiro dela.

“Mandei mensagem pra irmã dela, se poderia conversar comigo, e falei da situação. A família não sabia que ela passou a noite nessas situações e a irmã ficou consternada. Ela agradeceu a ajuda, porque não sabe o que fazer. Ela liga pra um, liga pra outro, e não sabe o paradeiro”, relata.

Nesse meio tempo, Laudicério conversou com um amigo psiquiatra, que concordou em ajudar a mulher.

“A situação dela é delicada, de saúde mental mesmo. Para saber o paradeiro dela, liguei no 190 e fiz comunicação como cidadão, para que assim que fosse encontrada, avisasse a gente pra que ela pudesse ter um acompanhamento”, explicou Laudicério.

O policial que passou pelo desacato é associado da ACS-MT. Apesar de esperar que ela responda pelos seus atos, o presidente explica que, para isso, ela precisa estar gozando de boa saúde mental.

“Em cima disso a gente, contribui com a comunidade para que ocorra a segurança pública, o associado tem que estar seguro, mas nos enquanto militares, temos como nosso princípio cuidar da segurança da sociedade e vimos que ela esta insegura”, pontua.

O caso
Vídeo da jornalista Nildes Souza, de 37 anos, viralizou após ela jogar uma garrafa de cerveja em uma viatura da PM que fazia rondas pela Praça Popular, em Cuiabá. As imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que ela joga cerveja na cara de um policial, que pula a grade do bar para prendê-la.

Na ocasião, a cliente foi cercada por dois policiais e dois seguranças, mas reagiu e tentou agredir o grupo. Ela resistiu até que foi colocada no chão e imobilizada com os braços para trás pelos policiais e pelo segurança.