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deu na gazeta 24.04.2022 | 07h12

Expectativa de vacina contra dengue é para daqui 2 anos

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Marcus Vaillant

Marcus Vaillant

Após 100 anos de tentativas, o mundo pode, a partir de 2024, ter uma vacina de dose única para a dengue. Desenvolvida
pelo Instituto Butantan em parceria com 15 centros de pesquisas, um deles em Cuiabá, a vacina está em estudo desde 2009.

 

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Na capital mato-grossense, os estudos clínicos com 1,2 mil voluntários entre 2 a 59 anos de idade, iniciaram em 2016. O Produto Sob Investigação (PSI), como ainda é chamado o imunizante por não ter registro, já está na fase 3 de testes. Do total de voluntários, 2/3 tomaram PSI e 1/3 o placebo.

 

Em Cuiabá, o centro de pesquisa para a vacina é constituído pela parceria entre o Instituto Butantan, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM).

 

João Vieira

medico butantan Luciano Teixeira Gomes

 Professor Luciano Teixeira

Coordenador de Pesquisa Clínica do Instituto Butantan em Cuiabá, Luciano Teixeira Gomes ressalta que os resultados com o PSI têm sido promissores e que mais breve do que se espera, a vacina será disponibilizada. O doutor em Ciências da Saúde pela UFMT enfatiza que o objetivo é que o imunizante, que será dose única, seja oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), fazendo parte do Calendário Nacional de Vacinação.


“Qualquer doença em que é necessário matar o vetor, não se tem muita efetividade. Matar o mosquito é muito difícil. A vacina vai atingir a outra ponta, diminuir o número de doentes para que o mosquito não se contamine através do doente e assim reduz a infecção. O mosquito é apenas uma parte da cadeia de transmissão”, revela.


Indagado sobre o longo período de pesquisa se comparada a vacina da dengue com a da covid-19, Luciano diz que um dos motivos é a falta de investimento. Por ser uma doença mais comum em países pobres e regiões periféricas, não há tanto interesse em financiar os estudos. Diferente do coronavírus, onde apareceram investimentos de todo o mundo.


Outro motivo citado pelo professor adjunto da faculdade de Medicina da UFMT é que para pesquisar, é necessário ter pessoas doentes no grupo de voluntários e nos últimos dois anos o observado eram pessoas adoecendo pela covid-19.


Luciano pondera que quando se produz vacina, produz a bula. E todos imunizantes têm efeitos colaterais, pequenos diante dos benefícios. Destaca ainda que para uma vacina ser oferecida, a mesma passa por rigoroso controle de qualidade. “Hoje
se vivemos mais e com qualidade é graças a duas coisas, vacina e antibióticos. Precisamos desmitificar essas informações
falsas sobre vacinas”.

 

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