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DEU EM A GAZETA 24.09.2025 | 06h38

Lixo começa ‘invadir’ os córregos após primeiras chuvas

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Cristiane Guerreiro

redacao@gazetadigital.com.br

JOãO VIEIRA

JOãO VIEIRA

Com a chegada das primeiras chuvas do mês de setembro, o problema do lixo acumulado nas margens dos córregos de Cuiabá volta a preocupar. A precipitação registrada essa semana já arrastou resíduos, como garrafas, latas, sacolas, fraldas, móveis, fraldas, restos de marmitas e entulho para dentro da água, agravando a poluição, aumentando os riscos de alagamentos e colocando em perigo a saúde da população, principalmente de quem vive às margens destes córregos.

 

Tomados por todo tipo de lixo, descartados irregularmente, moradores próximos aos córregos do Gambá, Barbado, Prainha e 8 de Abril relatam que o problema é crônico e cobram ação efetiva de fiscalização e limpeza. A reportagem de A Gazeta acompanhou a situação do córrego do Gambá, na avenida Carmindo de Campos, na manhã desta terça-feira (22). No curso d’água havia lixo acumulado, além de outros resíduos às margens. O morador Marcelino Santos Damaceno explica que toda a vida jogaram lixo e, quando há chuva forte, entope e alaga.

 

“Essa semana choveu fraco, mas já traz preocupação de piorar, pois já tem bastante lixo dentro do córrego. Limparam só no início do ano, depois não vi mais limpeza. O povo descarta de tudo e essa semana já colocaram resto de armário”. No bairro Areão, na avenida Desembargador Antônio Querino, o morador Nelson Januário da Silva, que vive há 17 anos no local, relata que este ano já houve ações de limpeza na rua, mas não dentro do córrego.

 

“O povo joga lixo e fica tudo acumulado. O cheiro é ruim e, quando chega o período de chuva, sempre alaga. O ideal seria tampar o córrego para resolver”. Segundo Nelson, os transtornos são enormes, principalmente com relação ao cheiro. “Passo aqui todos os dias e o cheiro é muito forte. Se ficar muito tempo parado dá até vontade de vomitar”.

 

O problema se repete na avenida General Camisão, bairro Dom Aquino. As moradoras Gilcéia de Arruda e Marenilce Leite destacam que a falta de efetividade na fiscalização favorece o descarte irregular. Elas defendem a instalação de contêineres para que o lixo não seja jogado diretamente no córrego.

 

“Este ano teve limpeza nesse ponto, mas em pouco tempo o lixo voltou a aparecer. A população não é consciente, infelizmente. E nossa maior preocupação é com a saúde das pessoas. Existe a presença de moscas, ratos, baratas e até animais peçonhentos, que saem do córrego e invadem as casas próximas”, revelam.

 

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