DEU EM A GAZETA 21.11.2025 | 06h52

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Chico Ferreira
Mato Grosso é o 6º estado com o pior nível de proficiência em inglês da população, de acordo com dados do EF English Proficiency Index, um dos principais rankings internacionais de proficiência. O levantamento indica que apenas 3% dos brasileiros são fluentes no idioma. O nível de proficiência em Cuiabá é ainda pior que do Estado. Enquanto Mato Grosso tem nível baixo, a capital está classificada com índice muito baixo. De 28 cidades avaliadas pelo estudo no país, Cuiabá só ganha de Manaus (AM) e Teresina (PI). O inglês é o obrigatório a partir do 6º ano do Ensino Fundamental até o fina do Ensino Médio.
Apesar do cenário, a professora da rede estadual, Jaqueline Gisele dos Santos, afirma que houve avanços significativos nos últimos anos na educação pública, como a qualificação dos docentes e uso de tecnologia em sala de aula. Ainda assim, o avanço que empolga também impõe obstáculos, como a falta de internet em escolas rurais e dificuldades com alunos mais velhos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que mal conseguem acessar o sistema.
Jaqueline explica que o governo de Mato Grosso tem investido muito na capacitação contínua dos professores de inglês. São utilizados materiais atualizados e de alto nível, além da plataforma digital que trabalha as quatro habilidades (ler, ouvir, escrever e falar), aumento da carga horária e até programas de intercâmbio para os alunos. Por mais que a plataforma seja super dinâmica, tem a questão de que precisamos de internet, ela precisa ser excelente. Tem escolas distantes que ainda não têm internet.
A professora também fala sobre os obstáculos que os alunos do EJA encontram, pois muitos idosos não conseguem manusear a internet e perdem a paciência.
Mas ela enfatiza que os alunos não enxergam mais as aulas de inglês como uma matéria para cumprir tabela e que isso tem mudado, principalmente, diante do incentivo para realizar intercâmbio, pelo programa MT no Mundo. Além disso, as crianças e os adolescentes rompem barreiras de forma independente, impulsionados pela tecnologia.
Às vezes, não precisa mais da família em si para incentivá-los. Eles têm acesso à informação, conhecem bandas em inglês, cantam músicas em inglês. Hoje tem um monte de tradutores, o aplicativo Duolingo é uma coisa que eles usam sem pedir.
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