CONFIRA 17.05.2025 | 07h41
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Comemorado em 17 de maio, o Dia Mundial da Reciclagem é uma data que chama a atenção para a importância do cuidado com o meio ambiente. Apesar do crescimento das campanhas de conscientização e da coleta seletiva em muitas cidades, ainda existem dúvidas comuns sobre o que realmente pode ser reciclado.
“Papel engordurado e vidro quebrado são apenas alguns exemplos de erros frequentes na hora da separação dos resíduos. É muito comum as pessoas acreditarem que estão ajudando, mas acabam colocando materiais que podem contaminar lotes inteiros de recicláveis, como papel sujo de comida ou frascos com restos de produtos”, explica Marcelo Dias de Souza, professor de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Unic Beira Rio.
Para ajudar nessa tarefa, o especialista esclarece 10 mitos sobre o assunto que dificultam o processo de reciclagem, aumentando o volume de rejeitos e dificultando o trabalho das cooperativas de reciclagem. Confira 10 mitos comuns sobre reciclagem: papel engordurado pode ser reciclado Mito! Papéis sujos com óleo, gordura ou restos de comida (como caixas de pizza) não são recicláveis. O ideal é separar e reciclar apenas a parte limpa, descartando o restante no lixo comum. Vidro quebrado vai para a reciclagem Depende! Vidro quebrado pode ser reciclado, mas precisa ser bem embalado, como em papel grosso ou caixa, para evitar ferimentos nos profissionais responsáveis pela coleta de resíduos. No entanto, espelhos, vidros temperados, cerâmicas e porcelanas não são recicláveis. Todo plástico é reciclável Mito! Nem todo plástico pode ser reciclado. Embalagens metalizadas (como de salgadinhos) ou contaminadas por alimentos não devem ir para a coleta seletiva. É importante verificar o símbolo de reciclagem nas embalagens. Caixas longa vida (tetrapak) não são recicláveis, Mito!
Apesar de compostas por camadas de papel, alumínio e plástico, as embalagens longa vida são recicláveis, sim. Entretanto, precisam estar limpas e secas para facilitar o processamento nas cooperativas e evitar contaminação por microrganismos. É preciso lavar tudo antes de reciclar Verdade! Não é necessário esterilizar os materiais, mas é fundamental retirar o excesso de resíduos (restos de alimentos, molhos, leite etc) para evitar contaminação e proliferação de microrganismos, pois podem inviabilizar a reciclagem.
Etiquetas e tampas precisam ser retiradas Mito! Rótulos e tampas plásticas podem ser reciclados junto com o recipiente, mesmo se forem de materiais diferentes. As cooperativas fazem essa separação. Porém, sempre que possível, separar facilita o processo. Descarte eletrônico vai para o lixo comum Mito perigoso! Pilhas, baterias, celulares, cabos e outros eletrônicos nunca devem ser descartados no lixo comum. Eles contêm metais pesados e substâncias tóxicas, que poluem o solo e a água. Devem ser levados a pontos de coleta específicos.
Reciclar consome mais energia do que produzir um novo produto Mito! Na maioria dos casos, reciclar consome menos energia do que extrair e processar matérias-primas da natureza. Por exemplo, reciclar alumínio economiza até 95% da energia em comparação com a produção a partir do minério. Lâmpadas fluorescentes podem ir para o lixo reciclável Mito! Lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal tóxico, assim não devem ser descartadas no lixo reciclável nem comum. Devem ser levadas a locais especializados de descarte (como pontos de coleta em lojas ou locais estabelecidos pelas prefeituras).
Não adianta separar o lixo corretamente, pois os sacos se rompem no caminhão compactador Mito! Muita gente acredita que os resíduos se misturam no caminhão porque os sacos se rompem com a compactação. Na verdade, os sacos raramente se rompem sozinhos, tanto é que nas cooperativas e nos aterros, os catadores precisam usar facas ou estiletes para abri-los manualmente. Por isso, é fundamental separar corretamente o lixo reciclável, usar sacos distintos e nunca descartar materiais perfurocortantes soltos.
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