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DEU EM A GAZETA 03.01.2024 | 07h05

Pacientes apontam falta de remédios e ‘problemas antigos’

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Otmar de Oliveira

Otmar de Oliveira

Falta de medicamentos e demora no atendimento são realidade nas unidades de saúde do município de Cuiabá. Após reassumir a gestão, Secretaria Municipal de Saúde (SMS) fez balanço e expôs lista com deficit de cerca de 90 tipos de medicamentos e insumos básicos na Policlínica do Pedra 90 e nas quatro unidades de pronto atendimento (UPAs) da Capital. Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) confirmam o desfalque, mas enfatizam que problema é crônico, uma vez que a falta de remédios e médicos nas unidades locais é antiga.  

 

Após esperar cerca de três horas por atendimento na UPA Pascoal Ramos, a fisioterapeuta, Maressandra Carvalho Serafim, 29, saiu do local com dois dos três medicamentos que foram receitados pela médica que a atendeu. Na farmácia da unidade não há ibuprofeno, anti-inflamatório básico e que segundo ela, está em falta há mais de ano. “Há alguns meses consultei minha filha na Santa Casa e sai de lá com receita para amoxicilina, ibuprofeno e dipirona porque lá não tinha. Passei na Policlínica do Coxipó na época e não tinha. Também fui na unidade básica de saúde (UBS) e continuei com as mãos vazias. Sem alternativa demos um jeito de comprar”.  

 

Apesar da falta de remédio e a demora para ser atendida, Serafim diz que a médica que a examinou foi muito atenciosa e fez o que estava ao alcance para que ela saísse de lá sem dor. Porém, ela precisa passar por uma consulta com otorrino. “Estou com linfonodos no pescoço que já estão bloqueando meu ouvido e atrapalham até a movimentação da cabeça. Fui encaminhada para a UBS onde vou ter que passar por nova consulta e aí pegar um encaminhamento para o especialista. Infelizmente, o SUS só é lindo no papel”.  

 

Moradora do Jardim Presidente 2, em Cuiabá, Izilda Dias Vieira de Souza, 70, acompanhava a irmã Izaurina Dias Vieira, 69, para atendimento médico, também na UPA Pascoal Ramos. Deficiente auditiva, com hidrocefalia e aneurisma, a idosa se queixava de dor no braço direito. “Estamos aqui há quase duas horas aguardando. E com relação aos medicamentos eu pego a receita e vou direto na farmácia, pois não me lembro qual foi o dia que sai daqui com todos os medicamentos que o médico receitou. Está sempre em falta”, afirma Izilda.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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