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DEU EM A GAZETA 02.04.2025 | 08h26

Parasita é detectado pela primeira vez em onças do Pantanal mato-grossense

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Mayke Toscano/Secom-MT

Mayke Toscano/Secom-MT

Pesquisa pioneira no Pantanal Mato-Grossense revela presença de parasitas em onças-pintadas, que são capazes de infectar os humanos e provocar doença fatal. O Spirometra spp, causador da esparganose, foi descoberto nas fezes do símbolo do bioma através de amostras coletadas no Porto Jofre, ao longo da Transpantaneira, e na Fazenda Piuval, próximo de Poconé, entre 2022 e 2024. A pesquisa do médico veterinário Paul Raad reforça a necessidade de prevenção e educação sanitária para proteção da saúde da população pantaneira.

 

Em entrevista ao jornal A Gazeta, Raad explica que o parasita faz parte do ciclo da natureza, mas o ser humano é um hospedeiro acidental ao ter contato com a água contaminada ou com a carne de animais contaminados.

 

O veterinário esclarece que os ovos das larvas são liberados na água doce. A partir disso eles são ingeridos por um grupo de pequenos crustáceos, que acabam sendo consumidos por répteis, porcos, peixes ou aves, que posteriormente se tornam presas das onças-pintadas. A onça defeca, os ovos vão novamente para a água e o processo se repete. Ele precisa entrar na água para a primeira fase dele, mas como o Pantanal é um bioma alagável, as fezes da onça ficam embaixo da água e eles (ovos) saem. Então, o Pantanal é a paisagem perfeita, o perfeito contexto para os parasitas se desenvolverem.

 

O pesquisador explica a importância dessa descoberta para a saúde da população pantaneira, pois beber água ou tomar banho nos corixos provocam a infecção pelo parasita. Assim como comer a carne desses animais de forma crua ou mal cozida, ou ter o contato com o sangue deles sem luva.

 

Raad relata que muitos pantaneiros não usam qualquer proteção para limpar a carcaça dos animais ou retirar as vísceras. E isso é um risco.

 

A contaminação pelo parasita, de modo geral, não afeta a saúde dos animais. Mas em seres humanos, a esparganose, doença provocada pelo Spirometra spp, pode se manifestar de várias formas clínicas. Paul Raad destaca que sintomas que envolvam dor de cabeça, febre, nódulos na pele e problemas na visão podem ser sinais da doença. A esparganose pode provocar cegueira, assim como pode afetar o pulmão e o cérebro, provocando sequelas e até a morte. É importante destacar que ela tem cura, tomando o antiparasitário ou com extração cirúrgica, ela tem cura.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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Comentários

guaraná ralado - 02/04/2025

CHEGOU TARDE ESSA PESQUISA, O PANTANAL TA SECO MAIS SECO QUE O SAARA, ESTÃO ATÉ FURANDO POÇO ARTESIANO PARA AJUDAR NA BEBIDA DOS ANIMAIS, ENTÃO ESSA PESQUISA CAI POR TERRA !! TCHAU OBRIGADO.....

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