região de fronteira 03.09.2020 | 16h30
thalyta@gazetadigital.com.br
Reprodução/Pantanal de Comunicacion
Familiares dos 4 indígenas chiquitanos mortos pelo Grupo Especial de Fronteira (Gefron) em 11 de agosto, na região de fronteira do Brasil com a Bolívia cobraram Justiça na missa realizada na quarta-feira (2), com a presença de representantes brasileiros da Corregedoria da Polícia Militar e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Segundo os parentes dos homens mortos, eles foram torturados e assassinados pelos agentes de segurança brasileiros. A Polícia de Mato Grosso alega confronto.
Em uma missa celebrada embaixo de uma árvore, familiares e amigos choraram a perda dos homens mortos na há quase um mês, após terem saído para caçar, no povoado de San José de La Fronteira. Uma comitiva brasileira, composta por representantes do Gefron, Corregedoria da PM, Federação dos Povos Indígenas (Fepoimt) e Centro de Direitos Humanos Henrique Trindade.
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No boletim d eocorrência registrado pelo Gefron, foi afirnado que os indígenas boliviados estavam armados e transportavam drogas. No entanto, as famílias rejeitam essa hipótese e acusam os policiais de tortura, pois eles foram encontrados com sinais de tortura, como orelhas cortadas e hematomas no rosto.
Em entrevista ao Pantanal de Comunicacion, a família de Arsindo Sumbre García afirma que foram encontradas com ele 4 armas, sendo que ele não possuía dinheiro para comprar esses revólveres.
"O Gefron vive passando aqui, tratam a gente como se fossem animais, não tem respeito. Mas a justiça será feita. Pelo menos para acalmar um pouco a dor", disse uma das familiares à Pantanal Comunicacion.
Além de Arsindo foram mortos Ezequiel Pedraza Tosube, 18, Yonas Pedraza Tosube e Paulo Pedraza Chore. O Consulado da Bolívia fez uma representação em Cáceres sobre a morte dos indígenas cobrando explicações do Gefron. O Ministério Público boliviano também acompanha o caso.
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marcia - 03/09/2020
e aqueles rapazes que foram torturados e mortos por indios por furar um"pedagio" dos indios? que fim levou aquele caso? precisou da PF pra familia ter os corpos de volta, ne?
cidão - 03/09/2020
temos verificar direito se os indios estavam no lado brasileiro,é o governo brasileiro,mais se o gefron ultrapassou a fronteira ai é ministério de relações exteriores,ai eles estão errado pois é incidente internacional.
2 comentários