Caso Valley 15.01.2019 | 11h02
Reprodução
Única sobrevivente do acidente que vitimou dois jovens em frente à casa noturna Valley Pub, em dezembro de 2018, a estudante Hya Girotto recebeu alta do hospital na noite desta segunda-feira (14). Ela estava internada no Hospital Geral há 22 dias e passou por 4 cirurgias.
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A informação da alta foi confirmada por seu irmão, Leandro Girotto. Ele afirmou que a vítima está consciente e já foi comunicada sobre a morte de seus amigos, o cantor sertanejo Ramon Alcides, 25 e a estudante Myllena Inocêncio, 22.
"Ela está mais tranquila, se recuperando bem. O resultado da angiotomografia mostrou que a veia do braço continua obstruída, mas ela pôde voltar para casa e vai fazer o acompanhamento. Ela deve voltar para fazer mais exames na semana que vem", disse.
Hya ficou com uma sequela em um dos braços e não consegue mexê-lo. Ela deve passar por fisioterapia em um mês. Oito dias após o acidente, ela foi retirada de um coma induzido. No dia 4 de janeiro, a vítima andou pela primeira vez e começou a se alimentar sem a sonda. Desde então, já realizou 4 cirurgias nos braços.
No dia 23 de dezembro, Myllena Inocêncio, 22, Ramon Alcides, 25, e Hya saíam da boate quando foram atropelados pela professora Rafaela Screnci, 33. De acordo com a Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), ela trafegava pelo sentido bairro-centro quando atingiu os pedestres.
Myllena morreu na hora e os outros 2 ficaram em estado gravíssimo. Eles foram socorridos pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. Ramon morreu 5 dias após o acidente com traumatismo craniano.
Hya foi a única sobrevivente. Por meio das redes sociais, amigos da jovem fizeram uma "vaquinha" com o intuito de arrecadas dinheiro para custear despesas futuras, como tratamento psicológico e acompanhamento de um fisioterapeuta. Até esta terça-feira (15), R$ 6,2 dos R$ 10 mil pedidos já foram angariados.
Depois de atropelar os jovens, Rafaela se negou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames clínicos e, em seguida, conduzida para Central de Flagrantes para medidas criminais e administrativas.
A suspeita ganhou liberdade no dia 24 de dezembro, após passar por audiência de custódia. Conforme decisão do juiz Jeverson Quinteiro, Rafaela deve pagar fiança estabelecida em R$ 9,5 mil. Como medida cautelar, ela teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida, deve comparecer mensalmente em juízo e se recolher rotineiramente nos períodos noturnos e aos finais de semana.
O juiz Wladymir Perri, da 10ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, elevou o valor da fiança imposta para a professora Rafaela Screnci da Costa Ribeiro de R$ 9,5 mil para R$ 28,5 mil.
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