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Brasil tem 4,8 milhões de mulheres a mais que homens, segundo dados da Pnad

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RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTA

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O número de mulheres superou em 4,8 milhões o de homens no Brasil. A população residente estimada em 2021 é de 212,7 milhões de pessoas. Desse total, 108,7 milhões (51,1%) são mulheres e 103,9 milhões (48,9%) homens, o que dá uma média de 95,6 homens para cada 100 mulheres.

 

Segundo os dados da Pnad Contínua Anual (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) — Características dos Moradores 2020-2021, divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apesar da diferença não houve alteração dessa tendência desde o início da série histórica, em 2012.

 

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A razão de sexo é calculada pelo quociente entre o número de pessoas do sexo masculino e o de pessoas do sexo feminino. Em 2021, só a região Norte registrou população masculina elevada, com 102,3 homens para 100 mulheres. Já as regiões Nordeste e Sudeste apresentaram as menores participações de homens na população, com 93,9 e 94,2, respectivamente.

 
Arte R7

Diferenças

 

Segundo o IBGE, entre os fatores que podem influenciar as diferenças regionais estão os fluxos migratórios e os diferenciais de mortalidade.

 

"A análise da estrutura etária da população residente e a participação percentual de cada grupo etário por sexo, em 2012 e 2021, confirmam o alargamento do topo e o estreitamento da base dessa estrutura, evidenciando a tendência de envelhecimento populacional", afirma o instituto.

 

No período, houve redução dos percentuais de homens e mulheres em todas as faixas etárias até 34 anos, ao passo que foi estimado crescimento em todas as faixas etárias acima de 34 anos, tanto para os homens quanto para as mulheres.

 

A população masculina apresentou padrão mais jovem que a feminina. Nos grupos de idade de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos é observada uma razão de sexo (população masculina em relação à população feminina) mais elevada quando comparados aos demais grupos etários, sendo, respectivamente, de 104,8 e 104,7 homens para cada 100 mulheres nesses grupos. Como a mortalidade dos homens é maior que a das mulheres em cada idade, a razão de sexo tende a diminuir com o aumento da idade.

 

No grupo etário de 25 a 29 anos, o contingente de homens e de mulheres era similar, correspondendo, cada um, a 4% da população total. A partir dos 30 anos, o percentual de mulheres era superior ao de homens em todos os grupos de idade, com a proporção de 26,6% e 29,5%, respectivamente, de homens e mulheres.

 

Um fenômeno demográfico observado entre os idosos é a concentração de mulheres nesse grupo etário. A razão de sexo calculada para a população com 60 anos ou mais mostrou que existem aproximadamente 78,8 homens para cada 100 mulheres. 

 

Entre os idosos de 70 anos ou mais, a estimativa é que seja ainda menor (71,8 homens para cada 100 mulheres), o que pode ser explicado pelos diferenciais de mortalidade entre os sexos.

 

População

 

A população residente no Brasil foi estimada em 212,7 milhões de pessoas em 2021. Em 2012, início da série histórica da pesquisa, eram 197,7 milhões, o que representa um aumento populacional de 7,6% no período. Em 2020, a estimativa foi de 211,1 milhões.

 

Entre 2012 e 2021, as regiões Centro-Oeste (13%) e Norte (12,9%) apresentaram os maiores aumentos populacionais, contudo mantiveram as menores participações na população total (7,8% e 8,7%, respectivamente).

 

A região Sudeste, a mais populosa, concentrava 42,1% da população em 2021 e registrou aumento estimado de 7,3% em seu contingente em relação a 2012. Em contrapartida, a região Nordeste, que concentrava 27,1% da população residente em 2021, foi a que apresentou o menor aumento populacional entre as Grandes Regiões, com crescimento estimado em 5,1% no período. Entre 2020 e 2021, não houve diferenças significativas nas participações regionais na população total.

 

As estimativas de população projetadas pelo IBGE, revisadas em 2018, ainda não incorporaram os efeitos da pandemia de Covid-19, que resultaram na elevação direta dos óbitos, notadamente entre os idosos, assim como na redução de nascimentos, conforme dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

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