'importante é votar' 28.10.2025 | 15h59
Diego Zacarias/Ministério da Fazenda
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (28) que a limitação de gastos deve ter a aprovação facilitada na Câmara dos Deputados ao ser incluída em um projeto já existente. O corte deve ser incorporado em um texto do deputado Juscelino Filho (União Brasil-MA), que prevê regularização de bens móveis e imóveis, e não mais no PL do Metanol, como chegou a ser cogitado.
“O presidente Hugo entende que, por pertinência temática, talvez o projeto do Juscelino fosse o mais conveniente. Como para nós o que importa é votar, deixamos a critério dele. Parece que ele está inclinado a colocar em projeto que tem pertinência temática. A do metanol não seria pertinente”, destacou Haddad.
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O ministro reiterou que “o importante é votar”. “Esse projeto, parte substantiva da MP, responde por pouco mais de 60% do que temos que resolver até o final do ano”, completou. O texto deve ser analisado nesta semana, conforme adiantou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Segundo o ministro, ao projeto devem ser incorporadas somente as partes “incontroversas” da MP do IOF, que perdeu a validade após não ser votada no Congresso. Os trechos, segundo Haddad, tratam de “disciplinamento de despesas”.
“A parte mais incontroversa, que é colocar um pouco de ordem na questão do gasto primário, isso possivelmente possa ser incorporado em um projeto que já está em tramitação. [...] Então vai nos deixar com um conforto grande de resolver eventualmente só uma parte residual para fechar o orçamento do ano que vem com tranquilidade, como fizemos no ano passado e como fizemos no ano anterior”, explicou.
Haddad também respondeu ao líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), que disse que não iria apoiar medidas que falassem sobre arrecadação.
“O deputado não está sendo justo nem com os deputados da bancada dele. A bancada do PL votou muita coisa para corrigir distorção tributária, obviamente não que unanimemente, porque tem uma parte lá do PL que não dá nem para conversar. Mas a parte boa do PL negocia correção de injustiça tributária.”
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