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em 2023 11.04.2023 | 14h33

FMI alerta para impacto de caos bancário no PIB global; cresceria 2,5% e não 2,8%

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FMI projeta uma expansão muito forte da dívida bruta como proporção do PIB sem a reforma da Previdência

O Fundo Monetário Internacional (FMI) traça um ‘cenário alternativo’ às suas projeções econômicas que considera efeitos danosos da recente turbulência bancária no desempenho da economia mundial neste ano. A expansão do Produto Interno Bruto (PIB) global desaceleraria para 2,5% em vez de uma alta de 2,8%, cenário base do organismo, conforme o seu relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado nesta terça-feira, 11, no âmbito das reuniões de Primavera do FMI, as chamadas Spring Meetings.

 

‘Seria o resultado mais baixo desde a desaceleração global de 2001, excluindo a crise inicial da covid-19 em 2020 e a crise financeira global em 2009’, diz o FMI, no documento.

 

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A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, havia antecipado que o Fundo traria um cenário em paralelo às suas projeções, contabilizando os efeitos negativos desencadeados pela recente turbulência bancária após o colapso de três bancos nos Estados Unidos e a venda às pressas do Credit Suisse ao UBS. ‘Claramente, os riscos negativos aumentaram. Não há dúvida sobre isso’, destacou.

 

Neste cenário alternativo, os efeitos negativos tendem a ser maiores nas economias avançadas do que naquelas de mercados emergentes, com o crescimento caindo abaixo de 1% em comparação com 1,3% no cenário base, segundo o Fundo. Os Estados Unidos, a zona do euro e o Japão teriam as maiores quedas no crescimento em comparação com a linha de base: cerca de 0,4 ponto porcentual menor em 2023.

 

‘Países com maior exposição comercial aos Estados Unidos, como México e Canadá, sofreriam um impacto mais acentuado. Aqueles com exposições menores como, por exemplo, a China, seriam menos afetados’, avalia o FMI.

 

De acordo com o organismo, o cenário alternativo plausível assume um aperto adicional moderado nas condições de crédito e maiores spreads para empresas e famílias. ‘As condições de financiamento para todos os bancos são mais apertadas, devido a uma maior preocupação com a solvência dos bancos e potenciais exposições em todo o sistema financeiro’, avalia o Fundo, citando ainda uma supervisão mais rígida e que também contribui para um comportamento mais cauteloso dos bancos.

 

No cenário alternativo, a expectativa do FMI é de que o estoque de empréstimos bancários reais nos Estados Unidos caia 2%, enquanto os spreads bancários corporativos, diferença de quanto um banco para captar e o quanto cobra para emprestar, subiria em 150 pontos base, em média, em 2023. Uma queda semelhante no crédito e no aumento dos spreads ocorreriam na zona do euro e no Japão, com o aperto gradualmente se dissipando após 2023, prevê o Fundo.

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