Acima do limite da meta 10.07.2023 | 08h12
Sebastião Moreira/ EFE
Os analistas do mercado financeiro consultados semanalmente pelo BC (Banco Central) reduziram, pela oitava vez consecutiva, suas projeções para de alta dos preços da economia brasileira.
Com a atualização divulgada nesta segunda-feira (10), a previsão atual dos analistas é de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerre o ano em 4,95%, ante alta estimada de 4,98% na semana passada. Há quatro semanas, a estimativa era de um avanço na casa dos 5,4%.
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Mesmo com a expectativa menor, a análise indica que a inflação oficial será, pelo terceiro ano seguido, maior do que o teto da meta estabelecida pelo governo para o período, de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 1,75% para 4,75%). Com a nova projeção, as estimativas aparecem a apenas 0,2 ponto percentual do limite.
No último RTI (Relatório Trimestral de Inflação), divulgado no início deste mês, o BC prevê que a probabilidade de a alta furar novamente o teto da meta do CMN (Conselho Monetário Nacional) passou de 83% para 61%.
Para o mês de junho, a previsão é de que o IPCA a ser divulgado nesta terça-feira (11) apresente uma deflação de 0,09%. Para julho. É prevista uma alta de 0,21% nos preços. Já em agosto, os analistas preveem aumento de 0,26% do índice oficial.
Olhando para os próximos anos, as expectativas para o índice oficial de preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) foram mantidas em 3,92% (2024), 3,6% (2025) e 3,5% (2026).
Com as novas projeções, a aposta na cotação do dólar foi mantida em R$ 5. Entre os preços administrados, como energia e combustíveis e planos de saúde, a projeção recuou pela oitava semana seguida e passou para uma alta de 8,95% neste ano.
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Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
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