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emocionado 05.11.2024 | 15h25

Após vitória, Ramon diz que recusou a seleção da Arábia Saudita para ficar no Corinthians

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Rodrigo Coca/ Agência Corinthians

Rodrigo Coca/ Agência Corinthians

“Estamos em um clube que tem muita história e não é brincadeira estar na zona de rebaixamento. Primeiro objetivo era sair do rebaixamento. Claro que sempre planejamos o futuro. Temos um ano [de contrato], todo 2025. [...] Deixamos passar um oferta única na semana passada, a mais importante da nossa história, recusamos essa oferta porque estamos cumprindo o sonho de estar no Corinthians.”

 

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As frases foram ditas por Emiliano Díaz, auxiliar e filho de Ramón, treinador do Corinthians.

 

Ele queria que ficasse no ar qual seria essa "oferta única".

 

Mas seu pai estava emocionado demais depois da vitória diante do rival, e favorito, Palmeiras.

 

“É, foi da Arábia Saudita”, confirmou o argentino.

 

Tanto Ramón quanto Emiliano sabem que a pressão pela rescisão do contrato dos dois, ao final da temporada, é muito grande pela instabilidade do time e por mais que o Corinthians tenha chegado às semifinais da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana.

 

As eliminações contra o Flamengo e Racing pesaram demais.

 

“Ser treinador não é fácil. É muita pressão em todos os sentidos. Te exigem resultados. E, toda vez que perdemos uma semifinal, vamos ser questionados. Aqui está Fabinho [Soldado, executivo], que sempre nos apoiou. Estamos há três meses aqui. Sabemos que teremos que entender isso, mas estamos acostumados, tranquilos. Nunca perdemos a tranquilidade, sabemos do nosso trabalho”, disse o técnico.

 

Emiliano ainda afirmou sobre defender o trabalho do seu pai e o seu.

 

“O que o Corinthians almeja? Fomos claros: a prioridade era o Brasileirão. Tínhamos 12 pontos quando chegamos. É jogo a jogo, dia a dia. Ninguém acreditava que chegaríamos a duas semifinais e chegamos. Poderíamos ir além, mas são coisas do futebol. É fazer sempre com que o Corinthians compita no máximo até o final. Estamos em um clube muito grande e que está se formando há três meses. O presidente chegou há um ano, o Fabinho há oito meses, há jogadores com dois meses. O treinador erra, a diretoria erra... é normal. É tudo muito novo. Acho que estamos fazendo as coisas bem, e a meta é ganhar todos os jogos, com esta camisa, a obrigação é essa”, disse.

 

Sobre o jogo, Ramón foi superficial.

 

De propósito.

 

Seu time foi vitorioso.

 

Mas deu apenas seis arremates a gol.

 

E sofreu 16, mesmo jogando em Itaquera.

 

“Foi uma partida disputada, linda para a torcida. O rival é uma grande equipe, por isso conseguiram tantas coisas importantes. Todo jogador que entrou deu o máximo, estamos muito contentes com o triunfo”, afirmou.

 

Emiliano Díaz tratou de ironizar as vaias da torcida corintiana, quando o nome do seu pai foi anunciado na arena de Itaquera, antes de começar a partida.

 

“É normal porque estamos no maior time do Brasil. Ele ganhou 24 títulos. Juntos, ganhamos 12. É normal, perdemos muitas finais também. Sabemos que é um time grande com cobrança grande. Sempre cobram de pessoas capazes, nunca cobram de alguém que não ganhou nada. Quando as coisas não dão certo ou quando a gente erra — como erramos —, é normal, está bem, aceitamos. Internamente, nem o elogio nem a crítica nos mudam. É um foco do nosso trabalho, sobretudo dando tranquilidade ao grupo. O objetivo, quando chegamos, era tirar o Corinthians desta situação. Pouco a pouco, estamos fazendo. É uma alegria enorme para o torcedor, que via o time não ganhar o clássico há três anos”, enfatizou.

 

“Você só entende [a importância do derby] quando está aqui. Sabíamos a importância de Corinthians x Palmeiras, mas a semana foi brava, ainda mais depois de uma eliminação. Era inferno ou céu. É bom para desfrutar muito, ainda mais depois da eliminação. Para a gente, que trabalha em clássico, é melhor ainda. Agora, sim, entendi o que é Corinthians contra o Palmeiras. Vivemos para isso”, afirmou.

 

A vitória sobre o Palmeiras pode ter um peso grande sobre o futuro da dupla.

 

Muito maior do que os dois terem recusado treinar a Arábia Saudita.

 

Mas o melhor caminho está traçado.

 

Evitar o rebaixamento...

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