américa do norte 10.09.2025 | 14h43
Divulgação/Fifa
Um dos principais temas debatidos durante o Mundial de Clubes voltou a ganhar destaque: o forte calor na América do Norte. A intensidade vem causando preocupação e levantando dúvidas sobre a realização da Copa do Mundo de 2026.
Segundo o relatório “Pitches in Peril”, dez dos 16 estádios que sediarão o torneio estão sob risco de enfrentar condições extremas de calor. Além disso, há preocupação de que a demanda por água supere a oferta disponível.
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Dos 16 estádios da Copa do Mundo, 14 já ultrapassaram os limites de segurança climática em pelo menos uma das três categorias: calor extremo, chuvas intensas e risco de inundações. Entre eles, 13 registraram temperaturas acima de 32°C, segundo o índice Wet-Bulb Globe Temperature (WBGT), que mede o estresse térmico considerando temperatura do ar, umidade, velocidade do vento e radiação solar.
“À medida que avançamos nesta década, os riscos continuarão a crescer se não tomarmos medidas drásticas, como transferir competições para meses de inverno ou regiões mais frias”, explica Piers Forster, diretor do Priestley Centre for Climate Futures.
Calor no Mundial de Clubes
Após a primeira rodada, o técnico Luis Enrique, do PSG, reclamou da temperatura e afirmou que o rendimento foi afetado. Durante a goleada por 4 a 0 dos franceses sobre o Atlético de Madrid, o termômetro do Estádio Rose Bowl marcava uma sensação térmica de 31ºC.
“Minha conclusão é que foi uma partida condicionada pelo calor, como você falou. Penso que, no final do jogo, é impossível jogar em um nível muito alto por 90 minutos. Por isso, o calor condicionou a partida”, disse o treinador.
Do outro lado, o Atlético de Madrid também questionou as condições climáticas. O lateral Javi Galán chegou a dizer que o sol era asfixiante.
“No final, era quase asfixiante. O campo também tinha a bola correndo muito rápido. É complicado, não estamos acostumados a jogar a essa hora, mas não é uma desculpa, é igual para todos”, comentou o jogador.
Eleito o melhor jogador da partida, o português Vitinha destacou a dificuldade em atuar nessas condições. O meia ressaltou que, pelo fato de o PSG ter mais a posse de bola, acabou sofrendo menos que os espanhóis.
“Para falar a verdade, é difícil jogar no calor, mas é igual para as duas equipes. Eu acho que foi um pouco pior para o Atlético, porque eles não conseguiram ter a posse de bola. É mais difícil correr atrás da bola. Mas é realmente bem difícil”, destacou Vitinha.
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