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organizada do palmeiras 14.11.2025 | 17h32

Mancha Verde assume planejamento e execução de emboscada que matou cruzeirense

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Reprodução

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A Mancha Alviverde, conhecida como Mancha Verde, reconheceu que integrantes da torcida participaram da emboscada, na Rodovia Fernão Dias, que resultou na morte de um torcedor do Cruzeiro no ano passado. A agremiação admitiu que “os fatos foram planejados, organizados e executados por membros da agremiação” e prometeu encerrar definitivamente qualquer prática semelhante.

 

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O compromisso consta de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com o Ministério Público de Mairiporã (SP) e com o GAECO. André Guerra, presidente da organizada, assinou o documento em nome da agremiação.

 

Segundo o Ministério Público de São Paulo, o acordo não isenta de responsabilidade civil e criminal os já denunciados ou outros envolvidos que venham a ser identificados. Os processos seguem em andamento na Vara do Júri de Mairiporã.

 

O TAC também viabiliza o retorno da torcida aos estádios, mas impõe cinco condições para continuidade. Entre elas está o pagamento de R$ 2 milhões em indenizações às vítimas da emboscada, com parcelamento ao longo de 60 meses.

 

Indenizações para vítimas e familiares
O documento determina que a torcida pagará R$ 1 milhão aos herdeiros de José Victor Miranda, torcedor cruzeirense morto na emboscada. O acordo inclui ainda R$ 200 mil à empresa proprietária do ônibus incendiado e R$ 250 mil ao Fundo Municipal de Segurança de Mairiporã.

 

A quantia restante ficará destinada às demais vítimas, autorizadas a buscar reparação na Justiça. As pessoas que sofreram lesões graves ou gravíssimas podem receber até R$ 80 mil, e aquelas com ferimentos leves terão direito a até R$ 20 mil.

 

Os pagamentos começarão após a homologação do TAC pelo Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo. O MPSP concluiu sua participação no processo com a autorização para o retorno da torcida, em aval concedido pela FPF.

 

Obrigações administrativas
A Mancha, para seguir funcionando, deverá manter um cadastro completo dos associados. Além disso, terá que enviá-lo semestralmente à federação local e à promotoria de Mairiporã.

 

A lista deve conter nome completo, CPF, telefone celular e registro fotográfico de cada integrante. Qualquer omissão deliberada resultará na imediata proibição de funcionamento da torcida.

 

Além disso, a agremiação terá que comunicar à Polícia Militar e à Polícia Rodoviária Federal todos os deslocamentos e comboios organizados para atividades internas. O comunicado inclui viagens para jogos, por exemplo.

 

Compromisso e penalidades previstas
O TAC estabelece que a torcida não pode se envolver novamente em episódios de violência, planejados ou executados por membros ou dirigentes.

 

O texto reforça que a entidade deve “coibir e punir com severidade qualquer membro/associado(a) que se envolva nesta espécie de atividade ilícita”.

 

Caso atos violentos voltem a ocorrer com participação massiva de associados, a torcida ficará suspensa por dois anos. O acordo determina ainda que a Mancha adote medidas para implementar uma cultura de paz entre seus integrantes e com outras torcidas organizadas.

 

Pronunciamento da Mancha Verde
Em nota, a organização afirmou que retorna aos estádios “após um período de profunda reflexão e reestruturação decorrente dos acontecimentos do último ano”. A mensagem reforça que o afastamento foi necessário para reorganização interna, fortalecimento de valores e reafirmação do compromisso com o Palmeiras e com a sociedade.

 

A Mancha Verde acrescentou que o momento marca “o início de uma nova era, mais consciente, mais estruturada e ainda mais comprometida com o apoio incondicional ao Palmeiras”.

 

O comunicado encerra ressaltando o compromisso com as famílias afetadas e com todas as pessoas que enfrentaram as consequências do episódio. Por fim, reitera seu apoio, solidariedade e respeito aos diretamente ou indiretamente envolvidos.

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