14.04.2004 | 03h00
Os dribles de Felipe na primeira partida da final do Estadual fizeram vir à tona lembranças de uma época em que o futebol se resumia a talento. Parado, com a bola nos pés, o meia rubro-negro fez o que quis com os jogadores do Vasco. A jogada inevitavelmente remete aos dribles de Mané Garrincha. Convidado pelo LANCE!, o ex-lateral-esquerdo do Fluminense Altair, que por diversas vezes teve a ingrata missão de marcar Garrincha, assistiu aos lances de Felipe no jogo de domingo. Ele aponta algumas falhas na marcação vascaína sobre o meia rubro-negro.
"Os zagueiros não podem recuar de jeito nenhum. Têm de ficar parados a uma distância de cerca de meio metro e tentar dar o bote. Além disso, não podem tirar o olho da bola, pois esse tipo de drible é no corpo. Se ficarem olhando para o corpo do jogador, não vão nem ver a bola passar", diz Altair, que atuou entre as décadas de 50 e 60.
O ex-tricolor vê Felipe até como um jogador mais completo do que Garrincha, pelo fato de o rubro-negro atuar em diversas posições e exercer várias funções em campo. "O Garrincha era ponta. É inigualável na posição, um especialista nato. O Felipe pode jogar de outras formas, fazendo lançamentos, distribuindo o jogo, ou como lateral. O Mané, não. A função dele era pegar a bola e acabar com o jogo, sempre naquela faixa do campo."
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