08.12.2005 | 03h00
A morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, há um ano atrás, de certa forma, contribuiu para o futebol brasileiro. Só após a trágica morte em plena partida pelo Campeonato Brasileiro de 2004 entre o time do ABC e o São Paulo, no Morumbi, é que os clubes se atentaram à necessidade de submeter os seus jogadores a rigosoros exames médicos.
E por causa dessa obrigatoriedade nos departamento médicos, talvez, o atacante Clóvis, revelado pelo Barra do Garças em 1989 e com passagem pelo Guarani, Corinthians, Vasco da Gama, Grêmio e Benfica de Portugal, ainda está vivo.
Apesar de ter passado e se destacado nos grandes clubes brasileiros e até na Europa, o artilheiro só no início deste ano foi descobrir que é portador de problema cardíaco - hereditário - quando foi submetido a exames médicos na Caldense, clube da primeira divisão do futebol mineiro. Com 35 anos, Clóvis foi obrigado a encerrar a carreira sem nenhuma grande festa de despedida como ex-atacantes consagrados como ele.
"Para vocês da imprensa verem, num clube tido como pequeno no Brasil que fiquei sabendo do problema cardíaco que eu carreguei por quase 15 anos de carreira. Antes, por incrível que pareça, não tinha feito exame algum. A surpresa foi tão grande que ainda não planejei a minha vida direito. A tendência é continuar no meio futebolístico", disse.
Clóvis surgiu para o futebol no Barra do Garças. Diferente da maioria dos atletas de Mato Grosso, o atacante ainda chegou a disputar um Campeonato Mato-grossense de 89 antes de se transferir para o América de Rio Preto.
Mas foi no Guarani de Campinas que o garoto de Barra do Garças estorou. Em 93 e 94, Clóvis chegou a vice-artilharia do Campeonato Paulista e Brasileiro, respectivamente, com 17 e 19 gols. A partir daí, o ex-jogador foi contratado pelo Benfica de Portugal e em 1995 voltou para o futebol brasileiro jogando pelo Vasco da Gama, Grêmio e Corinthians.
No Campeonato Mato-grossense de 2003, Clóvis defendeu o União de Rondonópolis. Na época, a equipe foi eliminada pelo Cuiabá.
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