faz fisioterapia 10.02.2023 | 13h50
redacao@gazetadigital.com.br
Luiz Alves
Hylda Pereira de Aquino, 66, denuncia constantes atrasos dos ônibus do transporte coletivo de Cuiabá. A mulher mora no bairro Morada do Ouro e faz fisioterapia 3 vezes por semana no Completo Hospitalar Jardim Cuiabá. Sempre que precisa ir da sua casa até a unidade de saúde enfrente o problema e precisa se programar com muita antecedência para tentar chegar na hora agendada. Sem condições de utilizar outro transporte e desgastada com o tempo de deslocamento, ela pensa em desistir do tratamento.
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“Essa semana é a última que ainda vou, depois vou largar de mão porque não aguento mais. Três vezes na semana e é sempre isso, essa demora”, disse.
Ela é professora aposentada da rede estadual e não tem veículo próprio para locomoção, dependendo apenas do transporte coletivo. Conta que realizou 3 cirurgias nos pés e desde o inicio de janeiro o faz o tratamento.
No bairro Morada do Ouro, onde reside, ela pega as linhas 302 ou 340 para chegar até o Centro da cidade. Depois, em frente a Escola Estadual Liceu Cuiabano Maria de Arruda Muller, espera veículos das a linhas 115 ou 107 para chegar até o Complexo Hospitalar.
“Só estou fazendo isso para encorajar outras pessoas a denunciar também. Ficam aceitando ônibus atrasado e lotado quietos, desse jeito nunca vai mudar nada”, afirma.
Por conta da demora de todas as opções de linhas que pode pegar para chegar até a unidade de saúde, Hylde pretende abandonar a fisioterapia. Ao ela contou que na segunda-feira (06) perdeu o tratamento médico pelo mesmo motivo. No dia 9, retornou e informou que esperou por aproximadamente uma hora por uma linha que a levasse do centro até a unidade de saúde.
Atualmente a tarifa de ônibus está em R$ 4,95 e o passageiro pode fazer integração ao pegar outro veículo até seu destino final.
A reportagem entrou em contato com a Associação Mato-grossense de Transportadores Urbanos (MTU), mas até a publicação não houve resposta sobre a queixa da passageira.
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