Tenta acordo de paz 16.08.2025 | 10h21
Divulgação/White House
A falta de acordo para cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia foi relativizada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste sábado (16). Ele alegou que a trégua temporária “muitas vezes não se sustenta” e defendeu que a melhor solução é focar em um acordo de paz para por fim definitivo à guerra.
Trump se reuniu com presidente da Rússia, Vladimir Putin, na sexta-feira (15), no Alasca, para discutir o cessar-fogo. Os dois fizeram a declaração de ausência de acordo após reunião (leia mais abaixo).
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“Foi determinado por todos que a melhor maneira de acabar com a terrível guerra entre a Rússia e a Ucrânia seria chegar diretamente a um acordo de paz, que poria fim à guerra, e não a um mero cessar-fogo, que muitas vezes não se sustenta”, escreveu Trump, pelas redes sociais.
Na mensagem, o presidente americano também confirmou ter realizado um telefonema ao presidente Zelensky, da Ucrânia, e vários líderes europeus, “incluindo o altamente respeitado Secretário-Geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)”.
A Rússia vê a aproximação da Ucrânia com a Otan como uma ameaça estratégica por considerar que a entrada do país na aliança militar ocidental colocaria forças e infraestrutura bélica próximas demais de suas fronteiras, reduzindo sua zona de segurança.
Zelensky irá a Washington na segunda-feira (18), quando se reunirá com Trump no gabinete presidencial da Casa Branca. “Se tudo correr bem, agendaremos uma reunião com o presidente Putin. Potencialmente, milhões de vidas serão salvas”, completou Trump.
Reunião
Após o encontro entre Trump e Putin, os líderes fizeram um pronunciamento. Na ocasião, o presidente americano afirmou que as conversas foram “extremamente produtivas” e resultaram em avanços, mesmo sem o acordo fechado. “Concordamos em muitos pontos, a maioria deles, mas alguns ainda não abordamos. Portanto, não há acordo até que haja um acordo”, disse Trump.
Putin afirmou que o país está “sinceramente interessado” em encerrar a guerra na Ucrânia, mas defendeu que qualquer acordo de paz precisa atacar as “raízes primárias” do conflito. Segundo ele, isso inclui considerar as “preocupações legítimas” de Moscou e restabelecer um “equilíbrio justo de segurança” na Europa e no mundo.
Putin declarou concordar com Trump sobre a necessidade de garantir também a segurança ucraniana. “Naturalmente, estamos preparados para trabalhar nisso. Gostaria de esperar que o acordo que alcançamos juntos nos ajude a aproximar esse objetivo e abra caminho para a paz na Ucrânia”, disse.
O líder russo afirmou esperar que Kiev e as capitais europeias recebam as negociações “de forma construtiva” e que não adotem medidas para prejudicar o progresso obtido até agora. Ele alertou contra o uso de “acordos secretos” para provocar incidentes ou inviabilizar avanços no diálogo.
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