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novos casos 26.10.2021 | 09h18

China confina cidade de 4 milhões de habitantes para conter Covid

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Foto: Reprodução/Record TV

Foto: Reprodução/Record TV

As autoridades chinesas anunciaram nesta terça-feira (26) um confinamento em Lanzhou, cidade localizada na região noroeste do país com 4 milhões de habitantes, para conter um foco de Covid-19 a 100 dias do início dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022.

 

"Todos os bairros residenciais devem permanecer fechados e os deslocamentos, estritamente controlados", anunciou o município, depois que a China registrou 29 contágios locais de coronavírus nesta terça-feira.

 

Apesar do número pequeno de novos casos na comparação com outros países, o governo chinês intensifica a vigilância no momento em que o país se prepara para receber os Jogos Olímpicos de Inverno em fevereiro.

 

Leia também - Rússia tem novo recorde de casos de covid; Europa Central impõe restrição

 

A China impôs controles rígidos na fronteira depois que o vírus foi detectado pela primeira vez, no fim de 2019, e conseguiu reduzir o número de contágios a praticamente zero, o que permitiu a recuperação de sua economia. As autoridades de Lanzhou afirmaram que a "entrada e saída de residentes" será controlada rigidamente e limitada a compras essenciais ou atendimento médico.

 

Dos 29 casos detectados na terça-feira, seis foram registrados em Lanzhou, capital da província de Gansu. As novas regras são adicionadas às ordens estritas de confinamento impostas a dezenas de milhares de pessoas no norte da China.

 

O foco mais recente de coronavírus no país foi associado à contagiosa variante Delta, com mais de 100 novos casos registrados na última semana.

 

As autoridades de saúde advertiram que novos focos podem surgir com a ampliação dos testes de detecção nos próximos dias para combater o surto inicial, que está relacionado com um grupo de turistas locais. Em Pequim, que registrou três novos contágios nesta terça-feira, o acesso a locais turísticos permanece restrito e os moradores foram aconselhados a não deixar sua cidade, exceto em caso de necessidade.

 

Vários complexos residenciais na capital também estão sob confinamento e a cidade adiou por tempo indeterminado a maratona de Pequim, originalmente marcada para o próximo domingo e que teria a participação de 30 mil corredores. As medidas refletem a determinação das autoridades de erradicar o último surto de coronavírus com a aproximação dos Jogos de Pequim.

 

A agência de notícias oficial Xinhua informou que o secretário do Partido Comunista na cidade de Ejin Banner, na região Norte da Mongólia Interior, foi afastado do cargo "por seu fraco desempenho na implementação de controle e prevenção da epidemia".

 

A cidade foi atingida pela última onda de infecções, que afetou principalmente o norte da China.

 

Ao mesmo tempo, testes em larga escala são organizados em 11 províncias e as autoridades suspenderam os grupos turísticos interprovinciais em cinco áreas onde foram detectados casos, incluindo Pequim.

 

Além disso, a cidade de Hong Kong também anunciou que vai endurecer ainda mais as restrições para a entrada em seu território, que já estão entre as mais severas do mundo, para se alinhar com a China na luta contra a Covid-19.

 

O centro financeiro internacional, com um governo em tese semiautônomo, mas cada vez mais controlado por Pequim, já impõe uma quarentena obrigatória em hotéis de 14 a 21 dias para a maioria de seus viajantes.

 

O isolamento permitiu controlar a pandemia quase por completo, mas é criticado por setores econômicos, preocupados com a competitividade da cidade.

 

As normas incluem raras exceções, especialmente para diplomatas ou grandes empresários autorizados a fazer o isolamento em casa, ou para determinados residentes de Hong Kong que chegam da China continental.

 

"Em breve vamos anunciar que a maioria das exceções à quarentena serão canceladas", declarou a chefe do governo local, Carrie Lam, sem revelar mais detalhes.

 

 

De acordo com a equipe da OMS que investiga a origem da pandemia, o coronavírus já circulava em grande escala na cidade de Wuhan, antes do que foi relatado pelo governo chinês. Os primeiros casos foram reportados apenas em dezembro de 2019, porém, segundo a OMS, já havia um surto na cidade nessa época, com uma dúzia de mutações do vírus.

 
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